Presos recebem vacinação contra a gripe em 42 presídios de MS

A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada pela Agepen (Agência EStadual de Administração do Sistema Penitenciário) para garantir a imunização durante a pandemia de coronavírus, doença que tem sintomas parecidos com os gripais. Reeducandos e servidores penitenciários estão sendo vacinados contra três diferentes tipos de vírus Influenza (H1N1, B e H3N2) e a […]

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A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada pela Agepen (Agência EStadual de Administração do Sistema Penitenciário) para garantir a imunização durante a pandemia de coronavírus, doença que tem sintomas parecidos com os gripais. Reeducandos e servidores penitenciários estão sendo vacinados contra três diferentes tipos de vírus Influenza (H1N1, B e H3N2) e a campanha está sendo desenvolvida nos 42 estabelecimentos penais da Capital e interior do Estado, incluindo a sede administrativa e unidades assistenciais.

Conforme a chefe da Divisão de Saúde Prisional da Agepen, Maria de Lourdes Delgado Alves, a intenção é vacinar servidores e reeducandos até esta última semana de abril. Os procedimentos adotados seguem os mesmos critérios de risco e a imunização, na capital, também conta com apoio da equipe de prevenção de Tuberculose nos presídios, do infectologista Júlio Croda e Mariana Croda, assim como, do doutor em Doenças Infecciosas e Parasitárias, Everton Ferreira Lemos.

“Em Campo Grande, já realizamos a imunização de 538 servidores e 4.971 pessoas privadas de liberdade, totalizando 5.509 vacinas; em relação ao interior, a vacinação já aconteceu em algumas unidades penais e está ocorrendo em outras, com o cronograma previsto para finalizar ainda este mês”, informou Maria de Lourdes.

Seguindo orientações do Ministério da Saúde, a campanha está sendo realizada com um mês de antecedência, considerando o momento que o mundo passa no combate à Covid-19, pretendendo proteger a população contra a Influenza além de minimizar o impacto sobre os serviços de saúde.

É importante destacar que a vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus. Porém, neste momento irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para Covid-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde.

Algumas unidades já tiveram a vacinação concluída, como é o caso do Presídio de Trânsito (Ptran), na capital, que já imunizou 35 servidores e 485 internos, representando mais de 91% da massa carcerária, o que atende à exigência do Ministério da Saúde.

Já na Penitenciária de Três Lagoas (PTL), foram imunizados 98,9% da população prisional e todos os servidores que atuam no local. Além disso, vem sendo realizados atendimentos diários e orientação para população prisional sobre a Covid-19; durante o recebimento semanal de pertences é exigido o uso de máscaras e é averiguada a temperatura corporal dos familiares, como forma de prevenção.

(com informações da Agepen)

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