VÍDEO: Mulheres protestam por ficarem sem ônibus e Guarda reage com spray no Morenão

A Guarda Municipal usou spray no Terminal Morenão, localizado na Avenida Costa e Silva em Campo Grande, nesta sexta-feira (15) para acabar com a manifestação de mulheres no local. Elas reclamam que, por ser feriado, o Consórcio Guaicurus não respeitou o horário da linha 070 e 072, atrasando-as para o trabalho. Nesta manhã, o local […]

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(Marcos Ermínio
(Marcos Ermínio

A Guarda Municipal usou spray no Terminal Morenão, localizado na Avenida Costa e Silva em Campo Grande, nesta sexta-feira (15) para acabar com a manifestação de mulheres no local. Elas reclamam que, por ser feriado, o Consórcio Guaicurus não respeitou o horário da linha 070 e 072, atrasando-as para o trabalho.

Nesta manhã, o local foi fechado por cerca de 100 mulheres e homens por falta de ônibus da linha 070, que percorre a Avenida Eduardo Elias Zahran. Armados, guardas municipais jogaram spray em algumas pessoas para tentar dispersar os manifestantes e tentar furar o bloqueio com a viatura para liberar a passagem de ônibus.

Várias viaturas foram colocadas no terminal, sob gritos dos manifestantes, usuários do transporte público que gritavam sobre a situação. Uma das manifestantes ficou com o olho machucado por causa do spray usado pelos guardas.

Rosilene Batista relatou estar há uma hora no terminal, esperando o 070 e 072 para poder trabalhar. “Só quero chegar no meu trabalho. Quem tem carro, não passa por essa situação, mas eu dependo do transporte público. Falta de respeito não ter ônibus para população”, lamentou.

Júlia Franco chegou às 6h50 no terminal e precisava chegar ao trabalho às 7h30. “Desde que eu estou aqui, não passa nenhum ônibus. Olha como somos tratados. A gente trabalha no feriado e fazer isso não é justo”.

Entenda

Várias mulheres fecharam a passagem de ônibus no Terminal Morenão, localizado na Avenida Costa e Silva em Campo Grande, por falta de ônibus da linha 070, que percorre a Avenida Eduardo Elias Zahran. Elas reclamam que os ônibus chegam ao terminal a cada 30 minutos e já estão lotados, não sendo suficientes para atender a população.

Algumas mulheres, diaristas e empregadas domésticas, vendedoras, atendentes, precisam ir trabalhar, mas como não conseguem embarcar, já estão atrasadas.

 

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