Prepare-se: temporada com vendavais, raios e granizo deve continuar em MS

As pancadas de chuva começaram cedo nesta segunda-feira (21) em Campo Grande. O tempo permanece nublado e ainda há chances de cair mais água do céu durante o resto do dia e não só para a Capital, mas em diversas outras regiões do estado que podem vir acompanhadas de trovoadas. A chuva também está prevista […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
(Foto: Jornal Midiamax)
(Foto: Jornal Midiamax)

As pancadas de chuva começaram cedo nesta segunda-feira (21) em Campo Grande. O tempo permanece nublado e ainda há chances de cair mais água do céu durante o resto do dia e não só para a Capital, mas em diversas outras regiões do estado que podem vir acompanhadas de trovoadas. A chuva também está prevista para terça-feira (22) e quinta-feira (24) desta semana.

De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul), a primavera é a época em que mais existe condições adversas de tempo que podem causar danos nas cidades.

Apesar dos estragos causados pelos temporais, segundo informações do Centro os acumulados ainda seguem abaixo da média. Ate o final do mês, as chuvas ainda ficam em forma de pancadas localizadas e com baixos acumulados.

Terça-feira (22) continuará instável em parte do Mato Grosso do Sul. A previsão é de céu nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva e trovoadas nas regiões central, oeste e norte do Estado. Pela manhã, a umidade relativa do ar ficará com índice elevado em torno de 95% no Estado, porém a tarde haverá queda significativa da umidade com valor em torno de 30% considerado estado de atenção, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Quarta-feira (23) será de tempo firme no estado e a chuva dá uma trégua. A previsão é de céu parcialmente nublado a claro com baixa umidade relativa do ar à tarde abrangendo todas as regiões, também considerado estado de atenção. Na quinta-feira (24) a previsão é de céu parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva e trovoadas na região norte do Estado. As demais áreas, a previsão é de céu parcialmente nublado a claro com baixa umidade relativa do ar à tarde.

O que é umidade relativa do ar?

De acordo com Franciane Rodrigues, coordenadora do Cemtec, a umidade relativa do ar é a quantidade de vapor d’agua na atmosfera. Para o conforto humano, ela precisa estar no mínimo a 60%, indicado boa para a saúde. A umidade pode ser classificada em uma escala que apresenta os estados de criticidade, são eles:

Entre 21 e 30% é considerado Estado de Atenção. “Quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 40%, as pessoas mais sensíveis sentem, como por exemplo, quem normalmente tem problemas respiratórios”, explica Franciane.

Alguns cuidados precisam ser tomados como, umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, recipientes com água, etc., consumir bastante água e evitar exercícios ao ar livre entre às 11 e 15 horas.

Quando a umidade do ar fica entre 12 e 20% já entra em Estado de Alerta e as recomendações são usar soro fisiológico para olhos e narinas e evitar aglomerações em ambientes fechados. Quando está abaixo de 12% é Estado de Emergência.

“Durante essa semana, Mato Grosso do Sul entra no Estado de Atenção e por isso é recomendável seguir os cuidados citados a cima para evitar problemas de saúde e outras complicações”, diz a coordenadora do Cemtec.

Estação das chuvas e outros fenômenos

A umidade do ar é mais baixa principalmente no final do inverno e início da primavera, no período da tarde, entre 12 e 16 horas. Isso se dá porque o choque entre as massas de ar (fria e quente), além da umidade transportada pelos ventos, formam nuvens de tempestade localizadas – que são denominadas cumulunimbis – e passa a ser cada vez mais frequente ao longo da estação.

“Essa formação de nuvem é muito rápida e também se dissipa na mesma velocidade. Por isso que neste período temos temporais, raios, granizo e ventania. É a estação que mais é registrado desastres em Mato Grosso do Sul causando transtorno à população como, por exemplo, o que aconteceu em Ribas do Rio Pardo. Mesmo que a população queira chuva, sempre é bom estar atento a essas condições”, conclui Franciane.

A Defesa Civil do estado alerta que para essa época de fortes chuvas, as pessoas não se abriguem debaixo de árvores. Nesse tempo há chance de alagamentos e também leve risco de queda e descargas elétricas que pode gerar estragos em plantações.

A expectativa é de que a partir de novembro as condições do tempo mudem. O prognostico climático indica que a partir do próximo mês as chuvas se regularizem continuando o mesmo comportamento em dezembro.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados