Foi registrado o primeiro caso confirmado de paciente com em . A informação é da Secretaria de Saúde de , a 338 km de Campo Grande. Atualmente, há quatro casos de sarampo em investigação no estado, sendo três na Capital.

O paciente é um homem de 52 anos de idade. Segundo a Secretaria de Saúde, ele esteve recentemente em Jundiaí, no interior de São Paulo, onde apresentou os primeiros sintomas da doença. O paciente retornou a Três Lagoas cinco dias depois do ‘exantema', que são manchas e erupções cutâneas, sintomas típicos do sarampo.

Esse período de cinco dias após o início do “exantema” é um período considerado de não transmissibilidade da doença, aponta a Secretaria de Saúde.

Três Lagoas fica na divisa de Mato Grosso do Sul com o estado de São Paulo, que concentra 98% dos casos de sarampo registrados no Brasil, conforme o . Até o dia 31 de agosto, o Ministério da Saúde recebeu a notificação de 20.292 suspeitas da doença, das quais 2.109 foram descartadas. Os casos confirmados estão concentrados em 13 estados, sendo a maioria, 98,37%, no estado de São Paulo (2.708).

Casos em MS

Das 31 notificações em Mato Grosso do Sul, apenas quatro casos de sarampo ainda seguem sob investigação no Estado, três deles são em Campo Grande, segundo informações da SES (Secretaria de Estado de Saúde).

Até o dia 31 de agosto, foram descartados 27 possíveis casos da doença. Na Capital foram 13 notificações, sendo 10 descartadas. Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande, recentemente houveram duas novas notificações, além do caso da bebê de 10 meses e apenas um caso segue em investigação.

O outro caso ainda investigado seria no município de Água Clara, a 193 quilômetros de Campo Grande. Na cidade foram 4 notificações, sendo três já descartadas.

Vacinação

A SESreforça que, para manter o Estado sem a doença, é importante realizar a imunização, principalmente nas crianças com 12 meses de vida. Na Capital, conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) as doses da vacina são oferecidas em todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde) e UBSF (Unidades Básicas de Saúde da Família).

É importante destacar que, a vacina está disponível em primeira dose para crianças de um ano. A segunda dose é válida somente para crianças de 15 meses e quem não tomou a vacina quando criança, até os 29 anos, deve receber duas doses da tríplice ou tetra viral última dose válida para o restante da vida.

(Com informações de Ana Paula Chuva)