Trabalho agrícola de detentos beneficia carentes e garante aprendizado profissional

A área de plantio usada por detentos do regime semiaberto de Dourados, em atividades laborais na área agrícola aumentou, possibilitando a expansão do projeto, com mais variedades de alimentos doados para famílias do município. Além do aumento na variedade de hortaliças (alface, couve, repolho, salsinha, cebolinha), os reeducandos estão atuando também na plantação de berinjela, […]

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A área de plantio usada por detentos do regime semiaberto de Dourados, em atividades laborais na área agrícola aumentou, possibilitando a expansão do projeto, com mais variedades de alimentos doados para famílias do município.

Além do aumento na variedade de hortaliças (alface, couve, repolho, salsinha, cebolinha), os reeducandos estão atuando também na plantação de berinjela, pimentão, melancia, melão e abóbora.

A atuação dos detentos começa na capinagem da área, cultivo e mudas em viveiro, plantio, até a colheita. Em retribuição ao serviço prestado, que beneficia a comunidade carente, os internos garantem diminuição de um dia na pena, para cada três de trabalho.

Um dos idealizadores do projeto, o diretor da unidade, José Nicácio do Nascimento, afirma que o objetivo é assegurar mais frentes de ocupação produtiva ao mesmo tempo que amplia as possibilidades de aprendizado profissional.

“O plantio e cultivo das cucurbitáceas é diferente das hortaliças, e garante mais possibilidades de plantio o ano inteiro, representando um trabalho que o interno pode atuar quando terminar de cumprir sua pena, se enquadrando inclusive no programa de Agricultura Familiar do Governo Federal”, afirma o dirigente. “Ou seja, é uma variedade de aprendizado para os que quiserem abraçar a área como uma profissão para o futuro”, disse.

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