A unidades de saúde de estão com 20% dos medicamentos em falta, mas a Prefeitura Municipal afirma que ausência é pontual e busca solução para reabastecer o estoque. Remédios como sulfato ferroso e metildopa estão em falta e, recentemente faltou dipirona e fluoxetina.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse durante agenda pública nesta quarta-feira (31), que a falta dos medicamentos é um problema dos laboratórios, mas que situação já está sendo regularizada.

“Tem laboratórios que não estão fabricando algumas vacinas, outras, fizemos licitação e deu deserta. Nos reunimos com a promotora Filomena e estamos repondo as mais urgentes, fazendo compra em caráter de emergência. Por causa dos laboratórios, tem muitos que, pelo preço, não estão entregando. Outros querem reajuste, aditivo e outros laboratórios não estão entregando por falta de algum componente”, disse o prefeito.

A assessoria de imprensa da informou que a lista de medicamentos do Município é composta por 300 remédios, e 60 estão com faltas pontuais. Conforme a secretaria, a falta dos remédios acontece por problemas burocráticos relacionados aos trâmites de licitação, além dos já citados problemas com os laboratórios.

Confira o trecho da nota:

Nesta semana o município já conseguiu regularizar o problema de falta de dipirona e fluoxetina. Outros medicamentos como sulfato ferroso e metildopa que estão em falta devem ter o seu fornecimento regularizado nas próximas.

Especificamente o metildopa, o medicamento está em falta em vários municípios do país e, inclusive, na rede privada não está sendo encontrado. A SESAU realizou diversos processos de licitação para compra da metildopa, mas nenhuma empresa se interessou diante da  falta de matéria prima no mercado nacional para produção do medicamento, inviabilizando a distribuição no setor público e privado. Sendo assim, falta do medicamento é generalizada em todo o país, não sendo um problema apenas do setor público da saúde de Campo Grande. A orientação é que as pacientes que necessitarem do medicamento, avaliem com o medico do pré natal, para determinar se há outro medicamento que possa substituir a metildopa.”