Sesau orienta profissionais da saúde para melhor detecção de Aedes Aegygti
Médicos, enfermeiros e técnicos da rede de saúde da capital, recebem capacitação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para aprimorar o manejo clínico, fluxo e notificações de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A primeira reunião aconteceu nesta quarta-feira (23) e a CVE (Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica), deve reunir esses profissionais nas próximas semanas. …
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Médicos, enfermeiros e técnicos da rede de saúde da capital, recebem capacitação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para aprimorar o manejo clínico, fluxo e notificações de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
A primeira reunião aconteceu nesta quarta-feira (23) e a CVE (Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica), deve reunir esses profissionais nas próximas semanas. Conforme a Sesau, as notificações de casos suspeitos de dengue, zika e chicungunha são importantes para que medidas de intervenção, prevenção e controle, sejam adotadas.
Nesta primeira reunião, profissionais das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Universitário, Moreninhas e Leblon e dos CRSs (Centros Regionais de Saúde) Aero Rancho e Coophavilla, participaram. Profissionais de outras unidades participarão das reuniões em fevereiro.
Conforme a coordenadora da CVE, Mariah Barros, as notificações são necessárias para que sejam tomadas medidas de controle. “Não há descrédito algum para a unidade de saúde, em notificar doenças preocupantes como dengue. Ao contrário disso, é importante que a população fique sabendo da real situação e tome medidas de prevenção necessárias, enquanto os órgãos públicos atuam na conscientização”, afirmou.
As notificações são realizadas por meio de fichas individuais, que possuem campo de preenchimento essencial para a compreensão de como ocorreu a doença e a evolução. A CVE informou que o procedimento é feito dentro do Sinan (Sistema Nacional de Agravos de Notificação).
Quando procurar o médico
Para ser considerado caso de suspeita de dengue, o relato do paciente é avaliado. Se ele viajou nos últimos 14 dias, para locais onde esteja ocorrendo transmissão da doença. Em caso de febre, entre 2 e 7 dias, náuseas, vômitos, exantema (erupções na pele de cor avermelhada), dor muscular, dor de cabeça, nos olhos, pontinhos vermelhos no corpo, ou prova do laço positiva e leucopenia (diminuição de leucócitos – glóbulos brancos – no sangue, abaixo do limite da normalidade).
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