Semed afasta professora e assistentes após aluno ter orelha decepada em creche
Após o caso de um menino de três anos ter parte da orelha direita cortada com uma tesoura em uma Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) da região sul de Campo Grande, na última terça-feira (5), a Semed (Secretaria Municipal de Educação) ouviu as profissionais responsáveis pela sala de aula na manhã desta quinta-feira (7) […]
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Após o caso de um menino de três anos ter parte da orelha direita cortada com uma tesoura em uma Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) da região sul de Campo Grande, na última terça-feira (5), a Semed (Secretaria Municipal de Educação) ouviu as profissionais responsáveis pela sala de aula na manhã desta quinta-feira (7) e decidiu afastar a professora e as duas assistentes.
Ainda de acordo com a secretaria, todas irão responder sindicância. A professora da sala e uma das assistentes são efetivas. A segunda assistente ingressou na Reme (Rede Municipal de Ensino) via processo seletivo, porém também irá responder sindicância.
A partir da tarde desta quinta-feira (7), um técnico da Superintendência de Gestão e Normas da Reme ficará na unidade para prestar assistência aos demais profissionais da Emei e auxiliar na apuração dos fatos. A Semed já está providenciando o remanejamento de uma professora e outras assistentes para assumirem a sala de aula onde o fato ocorreu.
O garoto que teve a cartilagem da orelha cortada e levou 10 pontos, foi levado à Santa Casa após o ocorrido, para analisar a possibilidade de uma cirurgia plástica, o que não foi necessário. Porém, a mãe acredita que o filho possa ter que fazer uma cirurgia plástica futuramente, caso seja avaliado que a orelha possa ficar deformada.
Em contato com a mãe da criança, ela informou que a orelha continua inchada, mas que até o momento não precisou voltar ao médico. “Ele está bem graças a Deus. Não vou retornar com ele para essa escola, vou exigir a transferência assim que ele se recuperar e precisar voltar a estudar”.
A família registrou um boletim de ocorrência na DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), e irão entrar com uma ação judicial contra a prefeitura. “O corte foi na orelha, imagina se fosse no pescoço”, diz a mãe indignada.
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