Com rombo de R$ 1 milhão, único hospital de Camapuã fecha ambulatório
Com uma dívida acumulada em R$ 1 milhão, o único hospital de Camapuã, a 135 km de Campo Grande, fechou as portas do ambulatório. O local deixou de atender casos de menor complexidade na última terça-feira (18) devido ao fim do convênio com a Prefeitura do município. O hospital mantém atendimentos de urgência, mas ainda […]
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Com uma dívida acumulada em R$ 1 milhão, o único hospital de Camapuã, a 135 km de Campo Grande, fechou as portas do ambulatório. O local deixou de atender casos de menor complexidade na última terça-feira (18) devido ao fim do convênio com a Prefeitura do município. O hospital mantém atendimentos de urgência, mas ainda corre risco de fechar as portas de vez.
O presidente do hospital, a Sociedade de Proteção à Maternidade e Infância de Camapuã, Joelvis Cunha afirma que o convênio com a Prefeitura vencia em junho e não foi renovado. Segundo ele, o repasse mensal era de R$ 200 mil, mas a proposta do município era de manter o convênio com R$ 100 mil mensais, ou seja, reduzir o repasse pela metade.
“Em reunião com a diretoria, decidimos não renovar [convênio]. Só a despesa do hospital já chega a R$ 300 mil”, conta Cunha. Segundo o presidente do Hospital, para se manter, a instituição precisaria aumentar o valor do convênio. Mesmo assim, ele conta que até aceitaria manter o convênio por R$ 200 mil, mas reduzir pela metade, como proposto pela Prefeitura, seria impossível.
Com o fim do convênio municipal, o hospital mantém apenas o convênio com o SUS (Sistema Único de Saúde) para atendimentos de urgência e emergência, com repasse mensal de R$ 40 a R$ 60 mil.
De acordo com o presidente da instituição, o hospital tem uma dívida de R$ 1 milhão em encargos, impostos e fornecedores. “A despesa do hospital é de R$ 300 mil. Como a arrecadação era de R$ 200 mil [municipal] mais R$ 40 mil [do SUS], o hospital veio acumulando dívidas e agora corre sério risco de fechar as portas”, explica.
A população pode ser prejudicada com o fim do atendimento ambulatorial, já que agora podem contar apenas com os postos de saúde. Como os postos fecham durante a noite e fins de semana, os pacientes não terão a quem recorrer.
Nas redes sociais, a Prefeitura de Camapuã prestou contas sobre os repasses feitos ao hospital, alegando que sempre cumpriu com as responsabilidades do convênio. “A administração municipal manteve todo o diálogo com a Diretoria do Hospital, expondo todos os detalhes em relação ao convênio firmado”, diz.
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