Foi confirmado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o segundo caso de sarampo em Mato Grosso do Sul. O contagio foi em um bebê de 10 meses, de Campo Grande, que contraiu a doença quando esteve em São Paulo, estado onde se concentra o maior número de casos no país.

Conforme informado pela SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), o menino esteve na cidade de São Paulo entre os dias 1° e 5 de agosto, e no dia 16 do mesmo mês começou a apresentar os sintomas, sendo levado ao hospital no dia 19 onde houve informação da suspeita de sarampo.

A ressaltou que não há tratamento especifico para a doença, além de medicação e repouso, mas que no caso do bebê foi todo feito em hospital. As pessoas que tiveram contato com ele e que não haviam sido imunizadas já foram quando houve a suspeita da doença.

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), como se trata de um caso importado – contraído em outro território – não há motivo para pânico na Capital já que o vírus responsável pela doença não está circulando por aqui ainda. As vacinas estão disponíveis para a imunização em todas as unidades básicas de saúde e de saúde da família para os que estão dentro da faixa etária recomendada pelo Ministério da Saúde.

O Estado já recebei 35 da doença até o momento, dessas apenas três ainda são investigadas e dois confirmados, o da bebê de 10 meses e do homem de 52 anos em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande.

Conforme informação da Secretaria de Saúde, o morador de Três Lagoas esteve em Jundiaí, no interior de São Paulo, onde apresentou os primeiros sintomas da doença. O paciente retornou ao município onde reside cinco dias depois do ‘exantema', que são manchas e erupções cutâneas, sintomas típicos do sarampo, onde houve a confirmação do contagio na última quinta-feira (5).

A SES-MS, reforçou também a importância de vacinar (dose zero) as crianças de 6 a 11 meses e 29 dias com uma dose de sarampo, e que todas as pessoas de 1 anos a 29 anos devem ter 2 doses de vacina é de 30 a 49 anos com uma dose. Além de caso se apresentem os sintomas como febre com exantema, coriza, tosse ou conjuntivite é preciso procurar atendimento médico imediatamente.