Após ‘batidas nas UPAs’, Marquinhos rebate crítica de servidores com promessa de concurso

Após audiência pública nesta quarta-feira (20) na Câmara Municipal, servidores que atuam nas unidades de saúde da Capital, reclamaram das condições de trabalho e insegurança. Através da assessoria de imprensa, o Prefeito Marquinhos Trad respondeu aos questionamentos dos funcionários. Entre os problemas apresentados, os servidores reclamaram da falta de segurança nos arredores de…

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Após audiência pública nesta quarta-feira (20) na Câmara Municipal, servidores que atuam nas unidades de saúde da Capital, reclamaram das condições de trabalho e insegurança. Através da assessoria de imprensa, o Prefeito Marquinhos Trad respondeu aos questionamentos dos funcionários.

Entre os problemas apresentados, os servidores reclamaram da falta de segurança nos arredores de alguns postos. De acordo com uma conselheira da UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) servidores já foram até assaltados. Questionado sobre medidas de segurança para evitar esse tipo de risco, Trad afirmou que a guarda municipal tem atuado de maneira preventiva e ostensiva, principalmente nos arredores das unidades de saúde e prédios públicos, para garantir que tanto o servidor quanto o usuário estejam protegidos.

Os funcionários também apontaram a falta de materiais, equipamentos e insumos. Trad respondeu que a prefeitura vive uma situação diferente, se comparada ao início de 2017, onde o cenário era de falta de medicamentos, materiais e insumos. De acordo com Trad, atualmente, mais de 80% da rede está abastecida e as compras e entregas destes materiais vem sendo feitas semanalmente a fim de contemplar as necessidades destas unidades. Segundo o prefeito, nesta semana foram entregues 160 mobiliários novos para as unidades de urgência, que em sua maioria, estava há mais de 10 anos sem receber qualquer tipo de manutenção.

Após 'batidas nas UPAs', Marquinhos rebate crítica de servidores com promessa de concurso
Entre as principais reclamações está a insegurança em alguns bairros e as condições nas quais trabalham (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)

Os servidores também apontaram problemas na escala de trabalho, ocasionados pelo horário estendido. Os sindicatos reivindicam a contratação de mais profissionais para definir escala. O prefeito informou que todos os servidores devem cumprir aquilo que está previsto no seu plano de trabalho, conforme o edital do concurso prestado. “Na saúde não é diferente, os servidores estão trabalhando dentro das 40 horas previstas em contrato e não há excessos. Os que optam por fazer plantão, são remunerados por isso”, afirma.

Trad destaca ainda que, somente este ano, a prefeitura contratou mais de 300 médicos para reforçar o atendimento na rede municipal. “Esse processo é aberto e permanente. Além disso, chamamos mais de 100 profissionais enfermeiros, técnicos, agentes de saúde, odontólogos, entre outros, aprovados em concurso público. Existe ainda a previsão de realizarmos um concurso para a área da saúde, o que irá contribuir para acabar com o déficit hoje existente”.

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