Porto Murtinho: emergência por desabamento no rio deve ser declarada na segunda

A situação de emergência em Porto Murtinho deve ser decretada somente na próxima segunda-feira, conforme informações da Coordenadoria de Defesa Civil do município, que fica a 454 km de Campo Grande. O decreto estava previsto para esta quinta-feira (31), mas a Prefeitura ainda aguarda um parece do Governo do Estado. “[O decreto] Provavelmente será publicado […]

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Foto: Prefeitura de Porto Murtinho | Divulgação
Foto: Prefeitura de Porto Murtinho | Divulgação

A situação de emergência em Porto Murtinho deve ser decretada somente na próxima segunda-feira, conforme informações da Coordenadoria de Defesa Civil do município, que fica a 454 km de Campo Grande. O decreto estava previsto para esta quinta-feira (31), mas a Prefeitura ainda aguarda um parece do Governo do Estado.

“[O decreto] Provavelmente será publicado na segunda-feira, pois a equipe da Defesa Civil Estadual e da Agesul precisará redigir um parecer detalhando a situação. Eles estiveram aqui ontem e fizeram avaliação prévia sobre o desmoronamento. levaram fotos e informações para Campo Grande. Nós estamos no aguardo”, destacou o secretário de obras e coordenador de Defesa Civil da cidade, Helton Benitez.

Benitez destacou, ainda, que a terra utilizada para o aterro construído em 2008 passará por uma sondagem de imediato, para ver que tipo de riscos o solo apresenta e também para saber que tipo de obra será necessária no local. “Esse laudo vai determinar se serão colocadas estacas de madeira ou metálicas, por exemplo”, acrescentou o secretário.

Visita do Ministro

Acerca da visita do ministro de carreira diplomática João Carlos Parkinson de Castro, das Relações Exteriores, ocorrida na quarta-feira (30), o secretário destacou que foram apresentados à população gráficos e demais dados sobre como Porto Murtinho deverá ser impactada com a transformação da cidade, que será a porta de entrada do Corredor Bioceânico.

Dentre as mudanças, estão a previsão de implantação de mais cinco portos além do existente e um grande impacto na economia. “A cidade deve crescer, vai ter tráfego pesado de caminhões e muita geração de emprego. Mas, pra isso, a gente precisa se preocupar com qualificação”, descreveu.

“Além disso, a gente também apresentou as nossas demandas, nossas inseguranças, tais como a necessidade de uma manutenção periódica do dique e das paredes, assim como um plano para a cidade. Ele destacou que na próxima reunião, que ainda não tem data, traria algumas soluções”, concluiu.

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