Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que a renda da população rica em é 23,6 vezes maior se comparada ao rendimento de metade da população pobre.

Conforme as informações divulgadas no módulo de rendimento de todas as fontes da (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), no ano passado, a remuneração média mensal da população rica era de R$ 22,1 mil. Já a metade da população com os menores rendimentos ganhava R$ 939.

A pesquisa do IBGE revelou crescimento da massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capta, que era de R$ 264,9 bilhões em 2017, e subiu para R$ 277,7 bilhões em 2018. Os 10% da população com os menores rendimentos detinham 0,8% da massa, enquanto 43,1% se concentrava na população com os maiores ganhos.

Outros dados

No País, de 2012(R$ 2.072) a 2014(R$2.177) o rendimento médio real de todas as fontes cresceu 5,1%. Entretanto, em 2015, a estimativa sofreu queda de 3,1% e passou a ser de R$ 2.110.

Em 2016 e 2017, os números se mantiveram estáveis e em 2018 foi constatado o crescimento de 2,8%, com o valor de R$ 2.166. Entre as categorias que integram o rendimento de outras fontes, a pensão ou aposentadoria foi o item de maio valor médio (R$ 1.872), destacando a região Centro-Oeste com o maio valor (R$ 2.191) e o , com o menor (R$ 1.473).

O crescimento dessa categoria de rendimento entre 2017 e 2018 foi de 3,3% e, em relação a 2012, de 7,3%.

Rendimento médio de todas as fontes

Mato Grosso do Sul tem o maior rendimento médio de todas as fontes desde 2012. Naquele ano o rendimento foi de R$ 1.998, já em 2018 (R$ 2.258), registrando o crescimento de 13%.

Entre as grandes regiões, o ganho médio mensal de todas as fontes apresentou variações: a região Sudeste registrou o maior valor (R$ 2.563), na sequência, Centro-Oeste (R$ 2.440) e Sul (R$ 2.401). Os menores números foram verificados no (R$ 1.142).