Lojistas do centro se mobilizam para acabar com andarilhos nas ruas de Campo Grande

A situação dos moradores de ruas encostados em lojas da Capital, tem tirado o sono de alguns lojistas e parte da população campo-grandense que temem por sua segurança por identificar alguns deles como usuários de drogas e por conta de apresentar transtornos mentais e agressividade. A CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e a FCDL-MS (Federação […]

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A situação dos moradores de ruas encostados em lojas da Capital, tem tirado o sono de alguns lojistas e parte da população campo-grandense que temem por sua segurança por identificar alguns deles como usuários de drogas e por conta de apresentar transtornos mentais e agressividade.

A CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e a FCDL-MS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas) abriram uma petição pública “Menos andarilhos, mais segurança” para que se possam ter uma solução mais efetiva ao problema e terem mais seguranças as pessoas, já que segundo a petição, existem cerca de 1,5 mil moradores de rua.

“Queremos fazer uma discussão bem ampla desse assunto desde o momento da chegada dessa pessoa em MS, até a questão de se discutir a possibilidade de uma legislação que permita a internação compulsória”, afirmou o presidente da CDL, Adelaido Vila.

Adelaido afirma que as pessoas só discutem o problema de forma superficial, colocando as questões da saúde e inserindo a polícia neste meio, além de colocar na conta deles, a responsabilidade dos moradores de ruas. “A gente precisa de políticas públicas, precisa da atuação do MPT, fazendo uma análise mais profunda dessas questões para que a gente possa chegar em um resultado mais favorável”.

“Hoje temos uma grande população em situação de rua e na verdade o que a gente quer fazer, é levantar a discussão de uma forma mais ampla, não só como um curativo, de forma mais ampla”, acrescentou o presidente.

O intuito, segundo Adelaido, é trazer uma discussão mais profunda por conta do problema que está incomodada com a situação e não fazer uma faxina étnica ou social, mas aproximar os setores responsáveis no sentido de estudar o caso e encontrar soluções. “A gente tem visto a assistência social fazer um trabalho muito forte, mas também sabemos que eles estão sozinhos igual a nós”.

O questionamento sobre a internação compulsória chegou aos deputados de MS, mas conforme o presidente da CDL explicou, há problemas para isto acontecer por conta da manutenção, porque o Estado não tem condições de manter o paciente.

O que diz a SAS

A secretaria afirmou que tem projetos continuados para assegurar o trabalho social desenvolvido. A SAS disse também que abordagens foram intensificadas nas rodoviárias desde o mês passado.

“Também estabelecemos no âmbito da Política de Assistência Social as abordagens e sensibilização aos usuários que se encontram nos Pontilhões da Av. Ernesto Geisel. Importante registrar que, o público é flutuante, ou seja, para a Política de Assistência Social, o trabalho é caracterizado pela continuidade, sensibilização e perspectiva de transformações sociais, assim, o usuário do serviço é atendido em articulação com a rede socioassistencial e garantia de direitos, que está além de dados quantitativos”, disse a SAS.

 

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