Delegações de Rússia, China, África do Sul e visitaram Bonito na quarta (25) e nesta quinta-feira (26) para discutir metas conjuntas dos Brics (bloco econômico formado por esses quatro países mais o Brasil) e também conhecer as belezas naturais de Mato Grosso do Sul. A anfitriã deles foi a ministra da , Tereza Cristina.

A escolha por Bonito foi certeira, já que além de fechar negócios, a intenção do ministério também foi a de criar um ambiente mais amigável para os representantes das nações que formam o bloco, existente há nove anos para promover o desenvolvimento dos mesmos.

Entre uma conversa e outra, o que mais se ouviu foram elogios a comida brasileira, as bebidas, as belezas de Bonito e a recepção alegre, típica do brasileiro. “A hospitalidade com a qual fomos recebidos chamou muito a atenção”, comenta o vice-ministro sul-africano Mcebisi Skwatsha, que responde pela pasta da Agricultura em seu país.

Ele também frisa que ficou muito feliz em chegar a um consenso que resultará na assinatura da Carta de Bonito, e que o passeio que mais o atraiu foi a flutuação aquática realizada na quarta-feira no Aquário Natural de Bonito.

Outro que também não poupou palavras e rasgou elogios ao Brasil foi o secretário da Agricultura da Índia, Bimbadhar Pradhan. “Essa foi excelente e inacreditável. As paisagens, a fauna, a agropecuária, tudo. Tem também o nelore [raça bovina, que chegou em 1921 vindo da Índia”, comenta o representante do país asiático, que ainda completa.

“Aqui é o paraíso na Terra, uma experiência inesquecível. Agora, queremos levar as melhores práticas daqui para lá. Tanto pelo turismo como pelo trabalho, foi uma experiência para a vida toda”, destaca o secretário, que assim como os demais membros de todas as delegações, embarcar para Guarulhos (SP) no fim da tarde desta quinta-feira.

Antes disso, os cinco chefes de delegações representantes dos países do Brics vão assinar a Carta de Bonito, documento com metas conjuntas a serem trabalhadas por essas nações que concentram 40% da população mundial. Haverá também uma coletiva de imprensa e reuniões bilaterais entre os países. O Brasil conversará com a China.

Por ora, a expectativa é que o documento preveja também cooperações entre esses países que podem impactar em melhora no volume e qualidade da produção de ambos. Parte disso passará pela Embrapa, responsáveis por toda a tecnologia criada para a brasileira.