Paciente reclama de médico que indica remédio de laboratório e Sesau vai apurar

Um paciente de 49 anos reclama de um médico da UBSF (Unidade Básica da Saúde da Família) Vila Cox, no bairro Santa Luzia, em Campo Grande, que receitou um remédio de laboratório, mesmo o medicamento estando disponível na rede pública. Conforme o paciente, que prefere não se identificar, o médico receitou o Perivasc, que custa […]

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Um paciente de 49 anos reclama de um médico da UBSF (Unidade Básica da Saúde da Família) Vila Cox, no bairro Santa Luzia, em Campo Grande, que receitou um remédio de laboratório, mesmo o medicamento estando disponível na rede pública.

Conforme o paciente, que prefere não se identificar, o médico receitou o Perivasc, que custa cerca de R$ 60 na farmácia. O paciente conta que perguntou ao doutor se o medicamento estaria disponível na farmácia do posto de saúde. “Ele disse que não tinha o remédio de graça e prescreveu a medicação de um determinado laboratório. Quando comprei o remédio eu li ‘diosmina+hesperidina’, é um remédio que minha mãe já toma e pega de graça na farmácia do posto”, diz.

O paciente conta que achou estranho o fato de o médico receitar medicamentos do mesmo laboratório em todas as ocasiões. “Fiquei pensando se ele não teria esquema com esse laboratório, já que em todos os casos era sempre daquela marca cara”, relata.

Por nota, a assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que o médico tem autonomia para fazer a indicação do medicamento.

“Não havendo o similar disponível momentaneamente, a prescrição se faz necessária. No caso do Zart (Losartana), o medicamento está disponível na farmácia popular e pode ser retirado gratuitamente com a apresentação da receita. A Sesau irá apurar a situação e reforçar aos profissionais a recomendação para priorizar os medicamentos disponíveis na Remume (Relação Municipal de Medicamentos).

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