Novo secretário de Saúde tenta solução para impasse de salários na Santa Casa

O novo secretário de Saúde do Governo do Estado, Geraldo Resende, disse que tentará soluções para sanar impasse de salários dos mais de 3 mil funcionários da Santa Casa, em Campo Grande. Funcionários ameaçaram entrar em greve nesta terça-feira (8) caso regularização não fosse feita. Durante coletiva de imprensa, Resende disse que o objetivo é […]

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Secretário estadual de saúde Geraldo Resende (Foto: Minamar Júnior/Jornal Midiamax)
Secretário estadual de saúde Geraldo Resende (Foto: Minamar Júnior/Jornal Midiamax)

O novo secretário de Saúde do Governo do Estado, Geraldo Resende, disse que tentará soluções para sanar impasse de salários dos mais de 3 mil funcionários da Santa Casa, em Campo Grande. Funcionários ameaçaram entrar em greve nesta terça-feira (8) caso regularização não fosse feita.

Durante coletiva de imprensa, Resende disse que o objetivo é regularizar a situação o quanto antes, pois a Santa Casa é o maior hospital do Estado. “O objetivo é tentar negociar. Como secretário, posso tentar negociar esse imbróglio da melhor forma”, disse.

Segundo ele, a melhor alternativa seria negociar o repasse com o presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento, financiar o recurso ou até mesmo viabilizar recurso com o Ministério da Saúde. Governo do Estado não estaria cumprindo com repasse de R$ 3,5 milhões, diz Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul).

Multa de R$ 1 milhão

A Santa Casa de Campo Grande foi multada em R$ 1 milhão após auditores fiscais constatarem atraso salarial de funcionários referente ao mês de novembro e o 13° salário. O MPT (Ministério Público do Trabalho) abriu investigação para apurar denúncia sobre os atrasos de mais de 3 mil funcionários.

Os auditores fiscais do Trabalho Sandro Gois Borges e Priscila de Abreu Carvalho fizeram fiscalização na Santa Casa e obtiveram dados para propor o pedido de execução do acordo e para lavrar os autos de infração.

Foi constatado que as normas trabalhistas como pagamento integral do salário até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencimento e do adiantamento da primeira parcela do 13° entre os meses de fevereiro e novembro não foram cumpridas e a multa foi aplicada.

 

 

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