Notificação: Famílias precisam deixar favela e equipes analisam perfis sociais
A Emha (Agência Municipal de Habitação) de Campo Grande se posicionou, nesta segunda-feira (20), sobre as reivindicações dos moradores da favela da Conquista, que receberam, na semana passada, notificação para desocuparem o local, no Jardim Noroeste. Segundo a agência, as famílias que ocupavam a área, em meados de 2010, foram atendidas e emergencialmente reassentadas em 2012 […]
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A Emha (Agência Municipal de Habitação) de Campo Grande se posicionou, nesta segunda-feira (20), sobre as reivindicações dos moradores da favela da Conquista, que receberam, na semana passada, notificação para desocuparem o local, no Jardim Noroeste.
Segundo a agência, as famílias que ocupavam a área, em meados de 2010, foram atendidas e emergencialmente reassentadas em 2012 no Conjunto Habitacional Serrana e alguns no Residencial Celina Jallad. Após isso, o local foi completamente desocupado e limpo.
Porém, em 2013, o local voltou a ser invadido, causando uma série de prejuízos ambientais e de ordenamento do programa habitacional municipal. A nota diz que a Emha “preza pela ordem social e pela justiça quanto às 42 mil famílias que aguardam, de maneira legal, o benefício da moradia social, grande parte em situação de vulnerabilidade”.
Ainda segundo a agência, “essa prática de invasão de áreas públicas, arraigada em um sistema cultural defasado com objetivo de atender, em primeira instância, invasores cujas práticas prejudicam todos os programas sociais da Agência. Mais uma vez, estes tentam forçar a administração pública a atendê-los fora do cadastro livre”.
Equipes na Emha estão no local, nesta segunda-feira (20), para avaliar o perfil social das famílias e levantar informações para estabelecer um plano de ação, dentro da legalidade, mas não há compromisso de atendimento imediato.
Outro lado
A reportagem do Jornal Midiamax esteve na Favela da Conquista e ouviu as reivindicações dos moradores, que dizem não terem sido humanamente tratados. “Do nada, na quinta-feira, apareceu uma máquina derrubando tudo, levando minha cerca e todos os meus pertences. Mas só recebemos a notificação no dia seguinte”, relatou Rosineide Gomes dos Santos, 37 anos, moradora do local há cinco anos.
Já Claudete Alves da Silva, 32, acredita que falta um melhor atendimento ou informações reais para quem mora ali. “Aqui não aparece nem assistente social ou agente de saúde. Tem várias crianças e mães desempregadas. Só que a notificação chega sem nenhum aviso prévio”, destaca.
A notificação determina prazo de cinco dias para as famílias desocuparem o local. Os moradores informaram que vão em grupo no local reivindicar moradias.
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