Muro baixo e escuridão expõem alunos de escolas públicas de Campo Grande

O ataque em Suzano gerou um clima de medo nas escolas no Brasil, tanto que em Campo Grande diversas ameaças já aconteceram. Uma tentativa de sequestro de criança na porta da escola também aconteceu. Por conta disso, além da preocupação com a educação e o estado de saúde mental dos estudantes, a estrutura física das […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O ataque em Suzano gerou um clima de medo nas escolas no Brasil, tanto que em Campo Grande diversas ameaças já aconteceram. Uma tentativa de sequestro de criança na porta da escola também aconteceu. Por conta disso, além da preocupação com a educação e o estado de saúde mental dos estudantes, a estrutura física das escolas também chama a atenção. Em audiência pública nesta sexta-feira (26) o Secretário Especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, ressaltou a preocupação com a estrutura das escolas na Capital.

O secretário explica que apesar do reforço feito pela Guarda Municipal, questões estruturais devem ser resolvidas. Segundo ele, muros baixos, terrenos baldios ao lado das escolas e falta de iluminação pública reforçam a insegurança no ambiente escolar e podem facilitar a ação de criminosos, como de traficantes que podem fazer das proximidades da escola um ponto de venda ou até de uma possível invasão.

“Quando acontece um problema relacionado à segurança pública, falam da polícia e da Guarda, mas falhas mínimas também impactam, como a falta de iluminação pública na escola e portões danificados”, diz.

Para reforçar a segurança nas escolas, o secretário propõe uma série de medidas: melhoria na iluminação na escola e no seu entorno, aumento da altura de muros e grades, manutenção de portões, janelas e grades, limpeza de terrenos no entorno e aumento das rondas.

Para as rondas, Valério Azambuja ressalta que a Guarda Municipal está defasada, mas que as unidades de saúde escolas ainda são prioridade. “As unidades de saúde, escolas municipais e centros de educação infantil, juntas, já têm quase metade de todo o efetivo da Guarda”.

Conteúdos relacionados