Motoristas temem repressão do Consórcio Guaicurus mesmo com defesa do sindicato

Após uma manhã conturbada entre o Consórcio Guaicurus e o STTCU (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande), ficou decidido que o papel de informar os trabalhadores e a população sobre a próxima reunião de negociação será do próprio sindicato. Entretanto, não há previsões de que o encontro seja marcado e a […]

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Foto: Henrique Arakaki
Foto: Henrique Arakaki

Após uma manhã conturbada entre o Consórcio Guaicurus e o STTCU (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande), ficou decidido que o papel de informar os trabalhadores e a população sobre a próxima reunião de negociação será do próprio sindicato. Entretanto, não há previsões de que o encontro seja marcado e a responsabilidade do agendamento é do consórcio.

Além disto, o STTCU prometeu defender a categoria que representam. O motorista Fernando de Sá ressalta que a defesa já era prometida. “Eles prometeram que vão nos defender e estamos decididos a parar se o sindicato patronal não nos atender. E o sindicato laboral [os próprios trabalhadores se representando] vai fazer por nós e provavelmente vai dar para ir para dissídio”.

Caso seja julgado a favor do Consórcio Guaicurus, o sindicato pretende recorrer a assembleia para paralisar a categoria. “Chegamos no limite máximo, isso é tudo que conseguimos fazer para ter voz, mas claro que tememos as repressões, tanto da escala de trabalho como demissão de justa causa”, explica Fernando. 

As repressões que o motorista comenta são das tentativas de manifestações que já fizeram antes, mas acabam reprimidos por parte do consórcio, que tenta aumentar a carga horária dos trabalhadores. “Não ligo de ser eu [o primeiro a ser repreendido], desde que a categoria alcance seus objetivos”, diz Fernando, consciente do que pode lhe acontecer.

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