Mesmo com disputa pela liderança, jogo do Brasil não empolga torcedores em Campo Grande

A Seleção Brasileira entra em campo neste sábado (22) para enfrentar o Peru pela última rodada da fase de grupos da Copa América e pode garantir a liderança do grupo caso vença a partida. Embora seja um jogo considerado decisivo, a partida não parece empolgar muito os campo-grandenses que preferem ficar em suas casas do […]

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Bar da Capital mantém movimento "médio" durante os jogos. (Foto: Leonardo de França)
Bar da Capital mantém movimento "médio" durante os jogos. (Foto: Leonardo de França)

A Seleção Brasileira entra em campo neste sábado (22) para enfrentar o Peru pela última rodada da fase de grupos da Copa América e pode garantir a liderança do grupo caso vença a partida. Embora seja um jogo considerado decisivo, a partida não parece empolgar muito os campo-grandenses que preferem ficar em suas casas do que saírem e ir para os bares.

Sem o mesmo entusiasmo de uma Copa do Mundo, a cidade não está enfeitada e a movimentação é bem pouca, embora os bares mais conhecidos da cidade estejam com um público considerável bom para as pretensões da seleção.

“Não tem o mesmo peso de uma Copa do Mundo, mas a gente vem para assistir e se divertir em um clima amigável”, disse Ivan Rodrigues, 42 anos. No Bar Mercearia, um dos locais mais tradicionais para acompanhamento esportivo, a movimentação já é grande e é esperado que pelo menos 150 pessoas estejam presentes para acompanhar o duelo entre Brasil e Peru.

Mesmo com disputa pela liderança, jogo do Brasil não empolga torcedores em Campo Grande
Alexandre veio acompanhado para ver o jogo, mas não está muito empolgado com a seleção. (Foto: Leonardo de França)

O biomédico Alexandre Villalba, 37 anos gosta de aproveitar os jogos em lugares com maiores espaços e decidiu ir assistir a partida em um bar, acompanhado de sua esposa e também a espera por um casal de amigos que também devem torcer pela seleção.

Ele lamenta que a Brasil não seja mais como antes e espera que a força do futebol brasileiro volte a ser protagonista. “Não é mais o país do futebol e tentamos animar para ser o da América Latina”, disse. “Eu acho que quando chegar na fase decisiva, o Brasil vai demonstrar sua força, já que só tem seleções da América do Sul”, completou Alexandre que espera um maior movimento também da torcida.

O empresário de 30 anos e dono da Confraria Sports Bar, na avenida Bom Pastor, espera um público médio neste sábado, apesar de ser considerado importante para as pretensões dos comandados do técnico Tite. Para ele, ultimamente a seleção não tem empolgado as pessoas.

“Povo está muito bravo com essa seleção. O ânimo está muito abaixo do que era antes. Pessoal está mais ligado no clube do que na seleção”, disse o empresário que espera ao menos 50 pessoas para ver o jogo, onde será instalado uma tevê do lado de fora e com caixas de som espalhadas.

Mesmo com disputa pela liderança, jogo do Brasil não empolga torcedores em Campo Grande
Movimento é bem tímido nos bares. (Foto: Leonardo de França)

Há dois anos na Capital, o estabelecimento espera que a seleção empolgue na segunda fase, caso se classifique, e o público possa ser maior. “Quando mudar de fase, a gente acredita que vai lotar. Todo jogo vai ser transmitido e inclusive, de outras seleções”, afirmou.

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