Médicos que faltaram ao trabalho são alvos de 70 sindicâncias e apenas 1 é demitido pela Sesau

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) abriu em 2018, 70 sindicâncias em relação a falta dos médicos nas unidades de saúde de Campo Grande. As ausências constantes dos profissionais têm gerado lotação nos postos e inúmeras reclamações dos usuários. De acordo com as informações da comunicação da Sesau ao Jornal Midiamax, destas sindicâncias, 40 ainda […]

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A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) abriu em 2018, 70 sindicâncias em relação a falta dos médicos nas unidades de saúde de Campo Grande. As ausências constantes dos profissionais têm gerado lotação nos postos e inúmeras reclamações dos usuários.

De acordo com as informações da comunicação da Sesau ao Jornal Midiamax, destas sindicâncias, 40 ainda estão em andamento. “As 30 restantes foram finalizadas, podendo haver suspensão e advertência publicadas em Diário Oficial ou por meio de Comunicação Interna, também arquivamento por falta de provas”, informou a Sesau em nota.

Dos processos abertos, um foi concluído com exoneração. A Sesau explica que os médicos solicitam exoneração quando são notificados da abertura do processo de sindicância.

Atualmente há 1.006 médicos na Rede Municipal de Saúde, que inclui as unidades básicas, de pronto atendimento e demais locais.

Pontos eletrônicos

Os médicos podem fazer plantões nas seis Unidades de Pronto Atendimento (Upa) e quatro Centros Regionais de Saúde (CRS). Conforme a Sesau, nestes locais foram instalados pontos eletrônicos para controle de frequências.

O controle eletrônico de frequência é uma determinação judicial a pedido do Ministério Público Estadual, que solicitou que a Secretaria Municipal de Saúde realize o monitoramento. Eles passaram a funcionar em agosto do ano passado. Entretanto, após uma semana de funcionamento, foi depredado, o que gerou polêmica e até boletim de ocorrência, registrado pela Sesau.

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