Sem salários, médicos da Santa Casa anunciam greve a partir de sexta-feira
Médicos da Santa Casa de Campo Grande deverão paralisar atividades a partir das 19h da próxima sexta-feira (28), conforme deliberação da categoria em assembleia realizada na noite da última segunda-feira (24). O Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) tem 72 horas para comunicar oficialmente as entidades. Até lá, somente o devido pagamento […]
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Médicos da Santa Casa de Campo Grande deverão paralisar atividades a partir das 19h da próxima sexta-feira (28), conforme deliberação da categoria em assembleia realizada na noite da última segunda-feira (24). O Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) tem 72 horas para comunicar oficialmente as entidades. Até lá, somente o devido pagamento dos médicos pode reverter a decisão.
De acordo com sindicato, foi deliberado que 70% dos atendimentos médicos ambulatoriais e 30% nos setores de urgência e emergência serão afetados com a paralisação. A decisão foi tomada devido sucessivos atrasos salariais que atingem cerca de 1,2 mil médicos que atuam no hospital, dos quais cerca de 300 atuam em regime celetista – os demais seriam PJ (pessoa jurídica) ou autônomos.
Procurado pela reportagem, o presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento, destacou que articula junto a Prefeitura de Campo Grande pela liberação de repasses para efetuar o pagamento dos médicos. Segundo ele, parte do repasse do mês de abril, pago em maio, e todo o mês de maio até o dia 5 deste mês não foi depositado.
“Temos falado constantemente com o secretário de Saúde. Mas a Prefeitura alega que está sem recursos. Ontem fizemos notificação extrajudicial à Prefeitura, dando prazo de 48 para fazerem esse repasse. Caso isso não ocorra, possivelmente vamos judicializar a questão”, destaca Esacheu.
De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, há déficit de cerca de R$ 60 milhões nos repasses federais para custear despesas hospitalares, conforme pedido de acréscimo no teto de repasses feito ao Ministério da Saúde. Encaminhada recentemente à Brasília pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), a solicitação é referente ao atendimento MAC (Média e Alta Complexidade), que recebe em torno de R$ 200 milhões por ano – mensalmente, são R$ 16 milhões.
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