Remédio para doença de jornalista de MS que morreu em SP está em falta na Casa da Saúde
A morte de uma jovem jornalista de Mato Grosso do Sul no último domingo (23) chamou a atenção para a anemia falciforme, uma doença genética caracterizada por uma alteração anatômica nos glóbulos vermelhos. O tratamento preocupa os pacientes com a doença na Capital, já que o remédio está em falta na Casa da Saúde. Reportagem […]
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A morte de uma jovem jornalista de Mato Grosso do Sul no último domingo (23) chamou a atenção para a anemia falciforme, uma doença genética caracterizada por uma alteração anatômica nos glóbulos vermelhos. O tratamento preocupa os pacientes com a doença na Capital, já que o remédio está em falta na Casa da Saúde.
Reportagem do Jornal Midiamax foi até a Casa da Saúde na Capital e funcionários afirmaram que o remédio Hidroxiureia está em falta há pelo menos dois meses. O medicamento é essencial para quem tem a anemia falciforme, já que ajuda a controlar a doença – que não tem cura.
A família de Letícia confirma que ela fazia uso do medicamento e que sabia da falta do Hidroxiureia na Casa da Saúde. Entretanto, não quis relacionar o problema no fornecimento do remédio com a crise que levou à morte da jornalista.
O presidente da Acodfal (Associação Corumbaense de Pessoas com Doença Falciforme), Davi Vital do Rosário, afirma que o medicamento ajuda a controlar as crises causadas pela doença falciforme. “Quando [a pessoa] está sem tomar o remédio, os glóbulos vermelhos ficam em forma de foice, o que impede a passagem do sangue nas veias e causa dor ao paciente”, diz.
Rosário afirma que, sem o medicamento, o paciente pode ter uma crise e sofrer com muitas dores. Estas crises podem levar o paciente a ser hospitalizado e pode até levar à morte. O Hidroxiureia custa entre R$ 200 a R$ 260 nas farmácias.
O presidente da associação, que é a única para pacientes da doença no estado, informa que o Hidroxiureia não está em falta na cidade de Corumbá. Entretanto, em contato com famílias de Campo Grande, ele recebeu relatos sobre a falta do remédio. O Jornal Midiamax entrou em contato com a SES (Secretaria de Estado de Saúde) e aguarda posicionamento.
Morte precoce
A jornalista de Mato Grosso do Sul Letícia Alves, de 23 anos, morreu no final da tarde deste domingo (23), em São Paulo, onde estava à passeio. A jovem tinha anemia falciforme e estava internada no Hospital Adventista se recuperando de uma crise quando contraiu pneumonia na unidade médica.
A jovem estava na cidade à passeio, quando teve uma crise da doença, que é genética, e teve que ser hospitalizada. Ela estava desde a semana passada internada. No sábado (22) a jovem chegou a sair da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e foi para o quarto, porém, teve o quadro de pneumonia agravado e acabou voltando para a UTI.
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