Policiais civis protestam por promoções funcionais em MS
Policiais de Mato Grosso do Sul se mobilizam nesta quarta-feira (27) para uma panfletagem na avenida Afonso Pena em Campo Grande. O objetivo da ação é informar a população sobre os problemas enfrentados pelos policiais, principalmente na questão de promoções de carreira. Este é o 300° dia após o início das negociações sobre a promoção […]
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Policiais de Mato Grosso do Sul se mobilizam nesta quarta-feira (27) para uma panfletagem na avenida Afonso Pena em Campo Grande. O objetivo da ação é informar a população sobre os problemas enfrentados pelos policiais, principalmente na questão de promoções de carreira. Este é o 300° dia após o início das negociações sobre a promoção dos policiais, que até agora não foi publicada.
Conforme informações do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), cerca de 50 policiais participam da panfletagem. O presidente do sindicato, Giancarlo Miranda, conta que a Polícia Civil está prejudicada, com a promoção atrasada há quase um ano. “Esse atraso impacta na carreira do policial. Temos vagas disponíveis, os policiais fizeram os cursos obrigatórios, preencheram os requisitos, o que falta é publicar a relação com os policiais promovidos. A promoção é um direito por lei, feito de forma anual”, explica.
Segundo Miranda, o objetivo é que o Governo de MS atenda às reivindicações para evitar uma paralisação. O presidente do sindicato justifica que durante campanha eleitoral, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) chegou a prometer a promoção de mil policiais civis, o que não aconteceu.
O índice de esclarecimentos de crimes em Mato Grosso do Sul é equivalente ao de países do primeiro mundo, segundo o sindicato. São resolvidos 100% dos casos de feminicídios, 75% dos latrocínios e 62% dos homicídios. “Temos um contrassenso. A polícia é uma das melhores do país na resolução de crimes, mas não temos a valorização do profissional que faz isso acontecer. Queremos uma política de melhoria discutida a médio e longo prazo. Entendemos a crise, mas devemos valorizar o profissional”, diz.
O investigador de polícia Eder Ferreira conta que veio de Bodoquena, a 260 km da Capital, para participar da manifestação da categoria. Segundo ele, há uma falta de valorização há anos, mas o atraso nas promoções foi a gota d’água. Investigador há quatro anos, Ferreira espera que haja um diálogo com o governo.
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