Lei fica mais rígida e cães de 10 raças são proibidos de circular no Parcão
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) pediu a alteração da lei que institui o ‘Parcão’ nas praças e parques de Campo Grande. O pedido foi publicada no Diário do Legislativo nesta segunda-feira (18) e deixa as normas mais rígidas com relação aos cães de raças consideradas ‘agressivas’. A publicação é uma forma oficializar uma mudança que […]
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O prefeito Marquinhos Trad (PSD) pediu a alteração da lei que institui o ‘Parcão’ nas praças e parques de Campo Grande. O pedido foi publicada no Diário do Legislativo nesta segunda-feira (18) e deixa as normas mais rígidas com relação aos cães de raças consideradas ‘agressivas’. A publicação é uma forma oficializar uma mudança que já estava prevista e até aparece na placa com as regras do parque.
Antes, a lei proibia que cães de cinco raças fossem conduzidos por menores de 16 anos nas praças e parques da Capital. Com a mudança, serão 10 raças proibidas de transitar no ‘Parcão’ sem a focinheira: Pit Bull, Mastim Napolitano, Rotweiller, Dobermann, Bull Terrier, Chow Chow, Cane Corso, Akita, Dogo Argentino, mestiços e raças afins.
Além disso, os donos de cães destas raças devem ter ao menos 18 anos para conduzir os animais, mesmo com o uso da focinheira. “A não presença destas raças no espaço denominado ‘Parcão’ se dá em relação ao temperamento do animal, sendo os mesmos um tanto agressivos ao convívio com as demais raças e até com os seres humanos”, diz a lei.
Preocupação com ataques
Com a instituição do ‘Parcão’, a medida foi motivo de controvérsia entre os campo-grandenses. Em reportagem do Jornal Midiamax, moradores relatam preocupação com algumas raças de cães. Lucimeire da Silva, de 45 anos, contou que temia algum ataque às crianças. Ela frequentemente leva os netos para brincar e teme que os donos possam levar cães menos dóceis para passear.
“Se eles [netos] veem um cachorro, eles vão em cima passar a mão e não tem esse discernimento de que o cachorro pode ser mais bravo. Eu não acho uma medida correta”, disse à reportagem.
A proposta
A proposta da Prefeitura é liberar o Parque Ecológico do Sóter para que os donos possam passear com seus cães, desde que conduzidos na guia. Depois, o objetivo é buscar parcerias privadas para a construção de um local onde os cães possam ficar soltos e socializar com os outros animais.
De acordo com a Prefeitura, o projeto prevê a implantação de uma área de 5.400 metros quadrados para o ‘Parcão’. O espaço terá gramado, alambrado de 1,5 metro de altura, brinquedos e bebedouros para os cães. O espaço, construído pela iniciativa privada, será administrado pela Funesp (Fundação Municipal do Esporte).
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