Janeiro Roxo: Mês de combate à hanseníase conta com atividades nas UBSs de Campo Grande

No mês de combate e prevenção da hanseníase, as 68 UBS (Unidades Básicas de Saúde) de Campo Grande devem intensificar as atividades de conscientização sobre a doença até 31 de janeiro. As ações estratégias envolvem a distribuição de material informativo, realização de palestras, diagnóstico e tratamento. O Dia ‘D’ de Janeiro Roxo acontece no dia […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Foto: Divulgação/Sesau
Foto: Divulgação/Sesau

No mês de combate e prevenção da hanseníase, as 68 UBS (Unidades Básicas de Saúde) de Campo Grande devem intensificar as atividades de conscientização sobre a doença até 31 de janeiro. As ações estratégias envolvem a distribuição de material informativo, realização de palestras, diagnóstico e tratamento. O Dia ‘D’ de Janeiro Roxo acontece no dia 25 de janeiro.

No ano passado, foram notificados 52 casos novos da doença em Campo Grande. Já no ano de 2017 foram notificados 61 casos novos de hanseníase. A gerente técnica do serviço de Hanseníase e Tuberculose da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Vanessa Aquino, explica que a hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, atinge pele e nervos.  É considerada como uma das doenças mais antigas e era conhecida como lepra, termo em desuso atualmente.

A especialista recomenda que as pacientes fiquem atentos ao notar qualquer mancha com alteração de sensibilidade e procure uma unidade de saúde para avaliação. “A hanseníase tem cura e o diagnóstico precoce é fundamental”, reforça. Segundo Vanessa Aquino, o bacilo é transmitido durante a fala, espirro ou tosse da pessoa doente e por isso é importante que as pessoas que convivem com quem têm hanseníase façam o exame.

Os principais sinais e sintomas são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas tem formigamento e dormência, com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque. É importante que ao perceber alguns destes sinais e sintomas, o paciente procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa para exame da pele e nervos.

Tratamento

O tratamento é disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) de forma gratuita. Trata-se do PQT (Tratamento Poliquimioterápico), que é a associação de rifampicina, dapsona e clofazimina. Essa associação diminui a resistência medicamentosa do bacilo, que ocorre com frequência quando se utiliza apenas um medicamento, e impossibilita a cura da doença. O tratamento dura de seis meses a um ano, podendo ser prorrogado para mais um ano.

Confira a programação de atividades no site da Prefeitura de Campo Grande.

Conteúdos relacionados