Hemocentro de Dourados passará por reforma de R$2,3 milhões
Dois blocos do Hemocentro Regional de Dourados vão passar por reformas nos próximos meses, com recursos estaduais e federais no valor de R$ 2,3 milhões. As obras serão iniciadas após um laudo da Caixa Econômica, que autoriza o processo licitatória. A reforma envolve pintura, restauração nas instalações elétricas, hidro-sanitárias e de água pluvial, reparos no […]
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Dois blocos do Hemocentro Regional de Dourados vão passar por reformas nos próximos meses, com recursos estaduais e federais no valor de R$ 2,3 milhões. As obras serão iniciadas após um laudo da Caixa Econômica, que autoriza o processo licitatória.
A reforma envolve pintura, restauração nas instalações elétricas, hidro-sanitárias e de água pluvial, reparos no telhado, revestimento de paredes, trocas de ferragens, vidros e instalações preventivas de incêndio.
De acordo com a Secretaria de Saúde, do total a ser investido nos blocos I e II, a maior parte (R$ 1,7 milhão) será oriunda dos cofres estaduais. O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, vai aplicar R$ 645,8 mil no bloco II.
As despesas com a revitalização do bloco I serão custeadas integralmente com recursos estaduais, no valor de R$ 1,44 milhão, onde serão reformados 538,82 m2, com uma ampliação de 136,98 m2. Já no bloco II a reforma vai atingir 464,86 m2. O total de construção após as obras será de 1.140,66 m2.
A coleta de sangue no Hemocentro Regional de Dourados corresponde a 21% de toda a coleta da Rede Hemosul-MS, que realiza 470 mil exames por ano, sendo que os testes NAT são realizados também para Mato Grosso.
São coletadas, anualmente, cerca de 12 mil bolsas e produzidos 28.500 hemocomponentes na unidade de Dourados. Também são distribuídos 18 mil hemocomponentes e realizados três mil exames de provas de compatibilidade sanguíneas.
Estoque
A Rede Hemosul em Mato Grosso do Sul, responsável por toda a gestão de coleta de sangue no Estado, é totalmente pública. Sua atuação é estratégica, significando que cada unidade hemoterápica tem um estoque estratégico, uma quantidade estipulada de hemocomponentes que devem estar estocados diariamente para atender à população daquele entorno.
O estoque estratégico é definido a partir de um cálculo realizado em relação à demanda de sangue dos leitos de média e alta complexidade da região que a unidade atende. Em Dourados, a coleta de 100 bolsas de sangue diárias é suficiente para atender à demanda, o que é possível coletar durante o período de funcionamento. Uma quantidade muito maior do que a média estipulada levaria à perda de bolsas, tendo em vista que a vida útil dos hemocomponentes varia: as hemácias duram de 35 a 42 dias; as plaquetas, apenas 5 dias; e o plasma, um ano.
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