Alguns funcionários do Hospital Regional de ficaram sem receber parte dos seus salários e sofreram prejuízos no mês de março, muito em virtude da quebra de contrato entre a empresa Gerir, antiga responsável pela administração do hospital, e o Governo do Estado. Entretanto, o governo prometeu quitar os salários e encargos trabalhistas atrasados em breve.

O secretário da pasta e responsável pela área da saúde em Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende afirmou que os pagamentos não foram realizados devido a um “entrave judicial” e que o repasse do mês de março ficou interrompido, mas explica que os R$ 3,2 milhões necessários já estão previstos e aguarda apenas liberação burocrática.

“Com a rescisão do contrato o Governo ficou impossibilitado de fazer o pagamento à empresa Gerir, pois havia fortes indícios de que os recursos financeiros seriam bloqueados, como realmente foram. Por isso, por meio de uma negociação que envolveu inclusive o Ministério Público e o Ministério do Trabalho, o Governo do Estado optou pelos critérios de prudência e não concluiu o repasse de março, até que haja uma maneira efetiva de pagar os funcionários”, disse o secretário.

A secretaria ainda espera alguns dados da empresa terceirizada que era de responsabilidade da Gerir. Os dados devem ser enviados após negociações para que fossem disponibilizados a folha de pagamento. “Com essas informações em mãos, vamos buscar, junto com o sindicato e as instituições de controle, uma forma de efetuar a transferência dos recursos aos funcionários ou ex-funcionários do Hospital Regional de Ponta Porã”.

Ainda no mês de março, a administração do Hospital Regional José Simone Netto passou a ser gerida pelo Instituto Acqua por determinação de nova OS (Organização Social), onde o principal objetivo é melhorar o atendimento também de outros sete municípios, totalizando 220 mil habitantes.