Calor ameaça saúde e moradores amanhecem em UPA procurando atendimento

Os moradores de Campo Grande têm enfrentado forte calor nos últimos dias e o clima acaba causando ameaças a saúde, provocando desidratação, doenças infeciosas e também afetando o sistema respiratório. Na manhã deste domingo (10), pacientes lotaram a UPA Coronel Antonino em busca de atendimento e, dentre as procuras, pacientes que apontaram o calor como […]

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UPA Coronel Antonino (Foto: Ilustrativa | Mariane Chianezi | Midiamax)
UPA Coronel Antonino (Foto: Ilustrativa | Mariane Chianezi | Midiamax)

Os moradores de Campo Grande têm enfrentado forte calor nos últimos dias e o clima acaba causando ameaças a saúde, provocando desidratação, doenças infeciosas e também afetando o sistema respiratório.

Na manhã deste domingo (10), pacientes lotaram a UPA Coronel Antonino em busca de atendimento e, dentre as procuras, pacientes que apontaram o calor como causa do mal-estar.

Ao Jornal Midiamax, Regina Garcia, de 37 anos, contou que contraiu uma gripe há uma semana e que está se tratando com antibióticos, no entanto, a virose parece que não quer ir embora. “Esse calor parece que faz com que nossa imunidade caia ainda mais. O tempo seco dificulta a respiração e também ajuda que essa gripe não passe. Pensa nos ataques de tosse que me dá?”, disse a reportagem.

O clima tem tirado o sono da mãe de Giovanna, de 1 ano e 11 meses. Jhaqueline Gregório contou que teve que levar a filha na UPA três vezes por conta do calor, pois com as altas temperaturas a menina acaba ficando expostas a ter mais alergias, garganta irritada e amigdalite inflamada.

“Hoje a tosse voltou seca porque o tempo está muito seco. De tudo o que podíamos achar que ela tinha, a médica examinou o resultado do exame e o resultado foi o tempo seco atacando de novo”, afirmou.

A criança está sendo cuidada com doses de xarope e a casa está precisando ser umedecida para ameninar o calor e não prejudicar a saúde da filha. “Quanto mais seco o tempo, mais a casa precisa ser mantida bem limpa todos os dias e umedecida. Se a casa estiver úmida, mas houver tapetes e cortinas, tem muitas chances de criar fungos”, pontou a moradora.

Jhaqueline conseguiu atendimento para a filha e logo seguiu para casa. Na unidade ainda estavam muitas crianças aguardando atendimento, no entanto, pais não relataram que atendimento estava sendo “até que ágil”.

A reportagem procurou a Sesau para verificar a escala de médicos deste domingo (10) nas UPAs e aguarda posicionamento.

 

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