Estadia de venezuelanos é estendida e grupo pede apoio de voluntários

Os mais de 100 venezuelanos que desde quarta-feira (30) estão alojados no prédio da Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária), em Campo Grande, ficarão no local até a próxima terça ou quarta-feira (6). Voluntários são chamados para ajudar no atendimento aos estrangeiros. A expectativa, assim que os venezuelanos chegaram em Campo Grande, era que a permanência […]

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Foto: Minamar Junior
Foto: Minamar Junior

Os mais de 100 venezuelanos que desde quarta-feira (30) estão alojados no prédio da Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária), em Campo Grande, ficarão no local até a próxima terça ou quarta-feira (6). Voluntários são chamados para ajudar no atendimento aos estrangeiros.

A expectativa, assim que os venezuelanos chegaram em Campo Grande, era que a permanência fosse de apenas 1 dia. Os estrangeiros vieram para a Capital por conta da Operação Acolhida, do Ministério da Defesa com atuação do Exército.

Segundo os voluntários que já atuam no local, há necessidade de ajudantes na cozinha, limpeza e organização das doações, em qualquer horário. As crianças também precisam de distração, por isso, quem tiver interesse em atividades com os pequenos também podem ajudar.

Serviços de corte de cabela, barba e unha também estão sendo recebidos. Quem tiver interesse em ajudar deve ir até o salão social da Seleta em qualquer horário. O prédio fica na Rua Pedro Celestino, 3283. A entrada é pela Rua Dolor Ferreira da Andrade.

Operação Acolhida

Os venezuelanos foram transportado por meio de contrato de fretamento com a empresa aérea Sideral, na manhã da quarta-feira (30). Além de Campo Grande e Dourados, outros venezuelanos também serão interiorizados para mais sete destinos a partir de Campo Grande, recorrendo ao acordo de cooperação com as empresas aéreas Latam, Azul e Gol.

Esta é a segunda fase da Operação Acolhida, na qual houve o fretamento de aeronave. A operação visa aumentar o número de interiorizações de venezuelanos para as diversas cidades do Brasil. Até hoje, já foram realizadas mais de 21.000 interiorizações.

Ainda segundo o Ministério da Defesa, a operação é desempenhada pelas Forças Armadas brasileiras desde março do ano passado, nas cidades de Boa Vista e de Pacaraima. O foco da ação é a recepção, identificação e o acolhimento de venezuelanos.

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