Em três anos, pobreza aumentou e atingiu mais 7,3 milhões de brasileiros
A pobreza aumentou no Brasil entre os anos de 2014 e 2017, chegando a atingir 21% da população do país, estimada em 43,5 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados pelo Banco Mundial e aponta que o aumento da pobreza foi de 3% no período de três anos, ou seja, 7,3 milhões de brasileiros passaram […]
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A pobreza aumentou no Brasil entre os anos de 2014 e 2017, chegando a atingir 21% da população do país, estimada em 43,5 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados pelo Banco Mundial e aponta que o aumento da pobreza foi de 3% no período de três anos, ou seja, 7,3 milhões de brasileiros passaram a viver com até US$ 5,50 ou cerca de R$ 21 por dia.
Em 2014, o total de brasileiros que viviam na pobreza era de 36,2 milhões e, segundo o Banco Mundial, a situação foi pior após a forte recessão que o país passou até 2016. O fraco descimento da região ALC (América Latina e Caribe) afetou os indicadores sociais no Brasil.
“Contudo, é importante distinguir entre os efeitos cíclicos nos indicadores sociais e os efeitos estruturais. Os fatores cíclicos têm um forte impacto no desemprego, ao passo que os fatores estruturais são muito mais importantes para os indicadores de necessidades básicas insatisfeitas, como habitação, educação e saneamento”, aponta o Banco Mundial.
Apesar do aumento da pobreza, Banco prevê um pequeno crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil nos anos de 2019 e 2020, ficando atrás apenas da Colômbia. Para a região da América Latina e Caribe, o crescimento deve ser menor do que o do Brasil, puxadas pelo mal desempenho da Venezuela.
Para o Banco Mundial, em tempos difíceis como o de atualmente, as políticas de distribuição de renda são importantes. Programas como o seguro desemprego também ajudariam a limitar o aumento da pobreza em uma era de desaceleração da economia.
“A maioria dos países da região já dispõe de sistemas sofisticados de transferência de renda para reduzir a pobreza a longo prazo (e intergeracional) com condicionantes, transferindo renda em troca de investimentos em saúde e educação”.
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