Em dia de protesto de professores, PM controla entrada de veículos no Parque dos Poderes
A PM (Polícia Militar) está controlando a entrada de veículos que seguem para o Parque dos Poderes, onde profissionais da educação realizam o principal ato da paralisação, nesta quinta-feira (3). A reportagem presenciou vários veículos serem abordados por policiais e retornando na pista contrária, após receberem orientação de que o acesso está limitado. Cerca de […]
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A PM (Polícia Militar) está controlando a entrada de veículos que seguem para o Parque dos Poderes, onde profissionais da educação realizam o principal ato da paralisação, nesta quinta-feira (3).
A reportagem presenciou vários veículos serem abordados por policiais e retornando na pista contrária, após receberem orientação de que o acesso está limitado. Cerca de 50 PM estão no local, além de uma viatura do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). A cavalaria da PM também foi deslocada ao local de concentração, em frente à Governadoria.
Cerca de 500 manifestantes, segundo estimativa da PM, já estão concentrados no local. A organização do ato espera cerca de 5 mil adesões, com profissionais de educação de todo o Estado. A Fetems (Federação de Trabalhadores em Educação de MS) montou estrutura com palco no local.
Mais cedo, havia sido divulgado que o primeiro ato do dia seria na Praça do Rádio. Porém, que chegava no local era orientado a deslocar-se à Governadoria. “Montamos essa estratégia para haver um elemento surpresa, para não terem como impedir nossa entrada aqui no Parque”, detalha Jaime Teixeira, presidente da instituição.
Como a entrada de veículos está sendo controlada, a orientação da Fetems é que manifestantes que vem em caravanas desçam nos bloqueios e sigam a pé até a Governadoria.
Reivindicações
Ao Jornal Midiamax, o presidente da Fetems explicou que a greve é motivada pela falta de diálogo entre os profissionais e o Governo de MS. “O Governo tem implementado políticas sem discussão nenhuma, de forma unilateral. Então um dos objetivos da mobilização hoje é abrir negociação, governo não pode impor sua política nas escolas sem discussão com a categoria e comunidade”, afirma Teixeira.
Jaime Teixeira ainda ressaltou que um concurso público para professores e isonomia salarial são as principais pautas. “Não dá para aceitar que um professor convocado receba 32% a menos que o efetivo”, diz. Ele ainda diz que outras reivindicações são a convocação dos administrativos da educação e que são contra a adesão ao projeto das escolas cívico-militares.
Segundo a entidade, as mobilizações devem continuar durante todo o mês de outubro, caso o Governador Reinaldo Azambuja não converse com a categoria.
“São dois dias de paralisações de alerta. Caso nenhum acordo ocorra, seguimos com nosso calendário de mobilizações e de luta para convencer o Governador, que a política que ele está adotando com a educação pública é uma política ruim em relação à qualidade do ensino, aos trabalhadores que não são valorizados e quem vai acabar pagando pela má administração é a sociedade”, ressaltou.
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