Em ano de cortes, IFMS apontou caminho para institutos federais enfrentarem contingenciamento sem prejudicar estudantes
Foi um ano difícil para a educação no País. Cortes feitos pelo Governo Federal pegaram universidades e institutos federais de surpresa, forçando a suspensão de diversas atividades. Foi em meio a esse cenário que o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) serviu de exemplo para todo o País, mostrando o caminho para que […]
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Foi um ano difícil para a educação no País. Cortes feitos pelo Governo Federal pegaram universidades e institutos federais de surpresa, forçando a suspensão de diversas atividades. Foi em meio a esse cenário que o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) serviu de exemplo para todo o País, mostrando o caminho para que a situação não prejudicasse os estudantes. Com apenas 42% do orçamento inicial previsto para o primeiro semestre, o Instituto teve que se reinventar.
Dos R$ 40.356.527,00 previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2019, R$ 16.948.528,00 foram bloqueados. Durante o contingenciamento, o Instituto que conta com 10 campi em MS conseguiu cumprir com êxito a lição de casa, servindo de exemplo às demais unidades. Pró-reitor de Administração do Instituto, Diego Henrique Pereira de Viveiros lembra que quando tiveram início as notícias de cortes orçamentários, o IFMS apertou os cintos.
“Fizemos uma reunião e o reitor colocou a diretriz que não era para cortar nenhum tipo de serviço que fosse impactar os estudantes”, lembrou o pró-reitor.
A partir dessa orientação, começaram os ajustes. Com sistema de gestão descentralizado, com detalhamento nos orçamentos da reitoria e campi, foi criado contingenciamento interno para as questões administrativas. Entre os cortes, foram suprimidas reuniões que despenderiam diárias, feitas reduções nos custos de contratos, diminuídas as prestações de serviços e adequados “Fizemos um processo de economia de custo mesmo”, ressaltou.
Contratações, aquisições e outras necessidades foram realocadas para o segundo semestre, depois que houvesse uma definição nacional sobre o desbloqueio dos recursos. “O que a gente fez foi readequar a planilha e funcional muito bem”, lembra o pró-reitor. Elencadas as prioridades, foi mantido o custo básico para manter os campi em funcionamento.
A iniciativa foi tão bem-sucedida que acabou servindo como modelo para todo o Brasil, apresentada na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. “Enquanto outros tiveram que radicalizar dizendo que fechariam as portas, conseguimos demonstrar que mantendo o básico a gente conseguiu demonstrar que mantendo o básico a gente conseguiria chegar até setembro”, relembrou.
Foi com uma planilha simples contendo modelo de controle de gastos que eles conseguiram ter conhecimento do real custo de manutenção. A partir daí, realizaram repasse de orçamento conforme a necessidade imediata, remanejando de um para outro local.
“A partir do momento em que houve liberação, todos tiveram as emendas atendidas. Não precisou cortar nada de estudantes, foram só custos administrativos redimensionando as atividades do planejamento e deixando o que poderia esperar em stand-by”, resumiu.
Foi assim que o IFMS conseguiu contornar o bloqueio de quase R$ 17 milhões no primeiro semestre de 2019 sem prejudicar os estudos de seus 15,3 mil alunos.
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