No Centro da Capital, a procura pelo presente do Dia das Mães ainda é discreta, mesmo faltando duas semanas para a data. Alguns campo-grandenses estão aguardando as tradicionais promoções às vésperas do segundo domingo de maio, enquanto outros esperam pelo 5° dia útil, quando o pagamento sai.

A atendente Francielle Correia Martins, de 19 anos, ainda não comprou o presente da mãe. “Não comecei a procurar porque estou esperando o meu salário sair”, afirma. Ainda segundo atendente, o preço do presente não deve passar de R$ 150. “No meu caso são dois presentes, além da minha mãe, irei presentear a minha avó. Não decidi o que vou dar.”

Dia das Mães: movimento no Centro ainda é fraco mesmo com opções a R$ 3
Francielle Correia ainda não comprou o presente da mãe e da avó, mas irá separar R$ 150 reais para cada. (Foto: Leonardo de )

Quem também está aguardando o pagamento cair na conta para comprar o presente, é a supervisora Suellen Secco, de 28 anos. De acordo com ela, o valor pode chegar a R$ 300. “Eu ainda não decidi, mas sei que minha mãe quer um secador de cabelo. Talvez eu compre perfumes, vou pesquisar”, diz.

Nas lojas do Centro da Capital, os vendedores associam a baixa procura, com o final do mês e as do Reviva. No comércio em que a vendedora Gabriella do Amaral, de 23 anos, trabalha, o movimento está fraco. Por lá, o proprietário do estabelecimento, que fica na Rua 14 de Julho, apostou na decoração e nos preços.

“É possível encontrar blusas custando R$ 30 e os perfumes, a partir de R$ 25. Por enquanto a procura está baixa e eu acredito que seja por causa das obras, mas a expectativa é de melhora no início do mês, até porque boa parte dos brasileiros deixa para comprar na última hora”, conta.

Em outra loja na 14 de Julho, a pesquisa por preços atrativos já começou, conforme a vendedora Ruth Gomes, de 32 anos. “Mesmo no fim do mês, algumas pessoas já estão perguntando o valor dos presentes, querem saber se já chegou alguma novidade. Nós estamos preparando promoções de carteiras, anéis e temos brincos a partir de R$ 3”, afirma.

Um abraço

Tem também quem vá dar de presente, só mesmo ‘aquele abraço apertado na mãe’, como é o caso do comerciante Douglas Alves Klaus, de 27 anos.

“Eu não comprei e acho que não vou nem comprar presente. Minha mãe não liga para essas coisas, sem contar a crise. Eu vou dar de presente, um abraço bem apertado nela”, disse.

Dia das Mães: movimento no Centro ainda é fraco mesmo com opções a R$ 3
“Minha mãe não liga para essas coisas, vou dar um abraço mesmo”, afirma Douglas Alves Klaus. (Foto: Leonardo de França)