Detentas da Capital confeccionam lençóis para o Hospital de Câncer

As detentas do Estabelecimento Penal Femino Irmã Irma Zorzi, na Capital, estão confeccionando lençóis para atender leitos do Hospital de Câncer Alfredo Abraão. Ao todo serão produzidos 2 mil novos lençóis para beneficiar diretamente pacientes que lutam contra a doença. A iniciativa é uma parceria entre a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), […]

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As detentas do Estabelecimento Penal Femino Irmã Irma Zorzi, na Capital, estão confeccionando lençóis para atender leitos do Hospital de Câncer Alfredo Abraão. Ao todo serão produzidos 2 mil novos lençóis para beneficiar diretamente pacientes que lutam contra a doença. A iniciativa é uma parceria entre a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), a Rede Feminina de Combate ao Câncer e o próprio hospital.

O objetivo é unir a ocupação produtiva e o aperfeiçoamento profissional das reeducandas em prol da sociedade.

Integrado com o trabalho de confecção de perucas, também dentro do presídio, para atender as mulheres da rede em tratamento contra o câncer, os tecidos estão nas mãos das internas há três meses, foram previamente cortados e recebem os acabamentos necessários, de acordo com as informações.

“As custodiadas que também costuram as perucas estão utilizando seus conhecimentos para confeccionarem os lençóis, que é nosso foco neste momento”, explica a chefe do setor de Trabalho do EPFIIZ, Michele Aparecida Fruhauf, responsável por coordenar as atividades.

Segundo a Agepen, três custodiadas atuam na produção e recebem remição de um dia na pena a cada três de serviços prestados, conforme estabelecido na Lei de Execução Penal. Em média, são confeccionados 60 lençóis por semana.

De acordo com a representante da Rede Feminina, Dirce da Silva Ramos, semanalmente vai até a unidade prisional acompanhar os trabalhos, inicialmente seriam mil unidades produzidas dentro da unidade penal, mas os cálculos foram refeitos e então viu-se a necessidade de dobrar a produção.

Dirce também é responsável por acompanhar de perto a confecção das perucas e avalia essa parceria com o presídio como muito positiva. “Necessitamos destes materiais e encontramos aqui no sistema penitenciário o apoio que precisamos”, agradece, destacando o empenho da direção do presídio e equipe de servidores para que o projeto aconteça.

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Marinete Pinheiro
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