Sesau orienta moradores a abrirem portas e janelas ao avistarem as viaturas do ‘Fumacê’

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) aumentou de 3 para 11 a quantidade de viaturas da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) que fazem o ‘fumacê’, o serviço de borrifação Ultra Baixo Volume (UBV). O serviço pulveriza inseticida no ar e ajuda a combater mosquitos, dentre eles o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika […]

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A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) aumentou de 3 para 11 a quantidade de viaturas da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) que fazem o ‘fumacê’, o serviço de borrifação Ultra Baixo Volume (UBV). O serviço pulveriza inseticida no ar e ajuda a combater mosquitos, dentre eles o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

De acordo com a pasta, uma média de pelo menos 8 bairros recebem os veículos do fumacê diariamente, em cronograma que é definido no início da tarde, com base no relatório diário do número de notificações de dengue em cada localidade. Na quinta-feira (7), por exemplo,  10 bairros foram atendidos pelas equipes.

Atualmente, as sete regiões da Capital são contempladas com as pulverizações, que ocorrem sempre das 16h às 22h30, horário em que o mosquito atua e quando o ar está mais propício para a dispersão do inseticida.

Recomendações

Segundo a pasta, ao constatar que o fumacê está na localidade, moradores devem abrir portas e janelas e agitar locais que eventualmente possam conter mosquitos, já que o efeito do inseticida é maior contra aqueles que estão em voo.

Vale lembrar que o veneno é letal contra os insetos, mas inofensivo para humanos e animais domésticos. Todavia, recomenda-se lavar vasilhames de água dos animais e evitar se expor aos jatos que saem da viatura.

A Sesau destaca, ainda, que o trabalho mecânico e individual de combater focos de reprodução de mosquitos não pode ser descartado, já que os efeitos letais do venenos só atingem os mosquitos adultos – larvas e pupas não são afetadas e dependem da ação individual de cada morador para serem eliminados.

Epidemia

Atualmente, Campo Grande vive uma epidemia de dengue, o que ocorre quando o município alcança a marca de 300 casos para cada 100 mil pessoas. A Prefeitura publicou, na manhã desta sexta-feira (8), decreto de situação de emergência, para destravar processos licitatórios de insumos e possibiltiar a contratação de profissionais de saúde. Na Capital, já somam-se 7.530 notificações em janeiro e fevereiro, dos quais quase mil já foram confirmados, com um óbito em janeiro.

A última epidemia registrada em Campo Grande foi em 2016, quando somente em janeiro e fevereiro houve 19.300 casos da doença. Naquele ano, foram contabilizados 32.964 casos. Conforme a administração municipal, o vírus que está em circulação é do tipo 2 e já provocou vários casos de dengue hemorrágica nos anos de 2009 e 2010.

Por apresentar evolução rápida, com quadro de piora de três a cinco dias, exige que as pessoas procurem atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas. Os maiores riscos são para idosos e crianças menores de 10 anos.

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