‘Consórcio está fazendo o que quer em Campo Grande’, diz vereador Siqueira

Para o vereador Vinícius Siqueira (DEM) o Consórcio Guaicurus está “fazendo o que quer” em Campo Grande, por conta dos descumprimentos contratuais que vem sendo denunciados. Em reportagem o Jornal Midiamax listou algumas das vezes em que o Consórcio poderia ter sido punido pela Prefeitura de Campo Grande, mas não foi. “O Consócio está fazendo […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Vereador Vinícius Siqueira (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)
Vereador Vinícius Siqueira (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)

Para o vereador Vinícius Siqueira (DEM) o Consórcio Guaicurus está “fazendo o que quer” em Campo Grande, por conta dos descumprimentos contratuais que vem sendo denunciados. Em reportagem o Jornal Midiamax listou algumas das vezes em que o Consórcio poderia ter sido punido pela Prefeitura de Campo Grande, mas não foi.

“O Consócio está fazendo o que quer em Campo Grande. O mínimo que a Prefeitura deveria fazer é exigir que o contrato fosse integralmente cumprido. O lucro projetado do Consórcio para esses 20 anos de contrato é de meio bilhão de reais. É um lucro bastante grande para manter a péssima qualidade que está”, declarou o vereador.

Para o parlamentar, a Prefeitura também tem parte no problema. Segundo ele, a administração municipal se “omitiu” ao demorar para aplicar uma multa em cima do Consórcio. “Foi um ato de omissão do prefeito Marquinhos Trad [PSD]. Demorou um ano e meio para atuar. Se tivesse feito com antecedência, esses ônibus não estariam andando pela rua desmanchando”.

‘Pagando para trabalhar’

O vereador afirmou ainda que com a isenção do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) garantida pela Prefeitura da Capital, com aprovação da Câmara de Vereadores, por mês o Consórcio estaria deixando de pagar aos cofres públicos R$ 1 milhão.

“A contrapartida que o Consórcio deu para fechar o contrato foi de R$ 20 milhões, como já faz mais de 20 meses que o Consórcio está tendo essa isenção, isso já anulou essa contrapartida, ou seja, a prefeitura está pagando para essa empresa atuar. Isso desvirtua totalmente a finalidade para que a exploração do transporte coletivo foi criada”, afirmou o parlamentar.

Na opinião do vereador, a Prefeitura deve fazer um estudo para mostrar que, diferente do que é alegado pelo Consórcio Guaicurus, que a tarifa de ônibus aplicada em Campo Grande não está defasada e que ela deve ser mantida no valor que está. “Cidades do mesmo porte de Campo Grande tem tarifas parecidas”, alega.

Em matéria publicada nesta quarta-feira (5) o Jornal Midiamax listou alguns dos flagrantes registrados em veículos do transporte público de Campo Grande e que, mesmo assim, nunca os empresários que exploram o serviço foram multados quando descumpriram cláusulas contratuais.