Divulgado nesta quinta-feira (25), o boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), confirma 3 casos de Influenza A, em Mato Grosso do Sul, um deles pelo H3N2, em Corumbá, onde a vítima veio a óbito. Já os outros dois são pelo H1N1 no município de Três Lagoas. Foram notificados até o momento 302 possíveis casos da doença.

No dia 11 de abril, a primeira morte pela doença foi confirmada em Corumbá, a 440 quilômetros de Campo Grande. No boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), a informação é de que a vítima foi acometida pelo vírus Influenza H3N2.

Já na última terça-feira (23), foi divulgado que um homem de 36 anos, morador de Três Lagoas estava em tratamento contra o vírus Influenza A, tipo H1N1, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Cassems, em Três Lagoas.

Sintomas

O vírus H1N1 causa os mesmos sintomas das outras versões do vírus da Gripe. O paciente apresenta sintomas de febre alta, mal-estar, dores de cabeça, espirros constantes e tosse. Em alguns casos de H1N1, pode haver também dificuldade para respirar ou falta de ar.

Quando os sintomas aparecem, o ideal e aconselhável é procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima da residência do paciente para o diagnóstico médico e tratamento adequado.

Vacinação

Vale ressaltar que a campanha de vacinação segue até o dia 31 de maio. O objetivo é vacinar 795 mil pessoas que são o público alvo.

Em Campo Grande, a imunização está disponível nas 78 UBS (Unidades Básicas de Saúde) e UBSF (Unidades Básicas de Saúde da Família). De acordo com a Sesau, a pasta organiza estratégia para intensificar a imunização contra a gripe durante os fins de semana, somente nos CRS (Centros Regionais de Saúde).

Além disso, a Sesau também manterá um “trailer de imunização” na Praça Ary Coelho, dos dias 29 de abril até 5 de maio, durante o horário comercial. Vale lembrar que no dia 4 de maio será o “Dia de Mobilização Nacional – Dia D”.

Vale lembrar que para receber a imunização, é preciso portar o Cartão Nacional de Saúde (Carteirinha do SUS), cédula de identificação e algum documento que comprove o grupo prioritário.

De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Educação), em 2018 a cobertura vacinal atingiu 92,68% do público alvo – 573.562 pessoas. O número superou a média nacional, que proporcionou imunização de 90,87% desta população.