Os meses de fevereiro e março foram repletos de chuvas em Campo Grande e a condição do clima preocupa os moradores próximos à obra da avenida Ernesto Geisel. Com as ruas interditadas por conta da obra, os acidentes são frequentes e os moradores não veem a hora da obra terminar. A previsão é de que as obras terminem em 2020.
No cruzamento da avenida Ernesto Geisel com a rua da Abolição, o sentido centro-shopping está interditado. Com os cones e pilares de concreto bloqueando o ponto, moradores reclamam de acidentes.

Os moradores da Vila Afonso Pena parabenizam as obras e reconhecem o trabalho intenso dos funcionários, mas se preocupam com os acidentes que acontecem no cruzamento. Segundo eles, os semáforos foram desligados, o que agrava a situação.
“Desligaram o semáforo no cruzamento e acontecem vários acidentes por aqui. Já acordamos de madrugada com o barulho. Os motoristas passam direto e muitas vezes derrubam os cones. Só vão tomar providência quando acontecer uma tragédia”, aponta Andreia Nogueira, acadêmica de jornalismo.
Andreia reconhece trabalhos intensivos à margem do córrego, já que a obra que ficou tanto tempo parada. Entretanto, ressalta a falta de segurança no trânsito. “A obra está caminhando, vai ficar bonito. Precisam mesmo resolver esta questão do trânsito aqui no local”, diz.
Já no bairro Taquarussu, na avenida Bom Sucesso, há uma ponte que dá acesso ao bairro Marcos Roberto. No bairro, a avenida costumava ser bastante movimentada, mas com a interdição da obra, ficou deserta.

Geralda Correia dos Santos, dona de casa, conta que apenas as crianças aproveitaram a calmaria da rua. “Ficou bom para as crianças brincarem no meio da avenida, o que é perigoso. Mas os comerciantes se sentiram lesados, acabou o movimento. Para piorar, a chuva atrapalha o andamento da obra. É uma coisa que a gente espera que termine logo”.