Com danças e desfiles, aldeia urbana celebra cultura indígena

Em comemoração a Semana da Consciência Cultural dos Povos Indígenas, instituída por Lei este ano em Campo Grande, a Aldeia Urbana Darcy Ribeiro, no bairro Noroeste, promove apresentações de danças, artesanatos e comidas tipicamente indígenas, durante a manhã deste sábado (27). O evento tem apoio do projeto Escola de Mães Luz e Fundação Ueze Zarhan. […]

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Em comemoração a Semana da Consciência Cultural dos Povos Indígenas, instituída por Lei este ano em Campo Grande, a Aldeia Urbana Darcy Ribeiro, no bairro Noroeste, promove apresentações de danças, artesanatos e comidas tipicamente indígenas, durante a manhã deste sábado (27). O evento tem apoio do projeto Escola de Mães Luz e Fundação Ueze Zarhan.

Com a participação da Orquestra Indígena Infantil, coordenado pelo maestro Matinelli, a manhã foi recheada de apresentações culturais, como a tradicional dança bate-pau e também o desfile para escolha da Miss Simpatia Indígena.

Com danças e desfiles, aldeia urbana celebra cultura indígena
O capitão da aldeia, acredita que é a oportunidade de valorizar a cultura mesmo estando em área urbana. (Foto: Marcos Ermínio)

Para o capitão da aldeia, Deomar Candelário, projetos assim são de total importância para a comunidade. “É significante porque temos oportunidade de manter a cultura mesmo em áreas urbanas. Também para conscientizar que os indígenas são igualmente capazes de evoluir, levar harmonia e disciplina para as casas”, destacou.

A coordenado do projeto Escola de Mães Luz, Silvia Tavares, que trabalha na aldeia desde 2014, as ações promovidas pela Escola têm o objetivo de mudar a situação de sobrecarga das mulheres indígenas. “A mulher indígena era muito sobrecarregada, então nós trabalhamos com o empoderamento feminino, com a autoestima e valorização cultural”, explicou.

Com danças e desfiles, aldeia urbana celebra cultura indígena
Silvia é coordenadora do projeto Escola de Mães Luz. (Foto: Marcos Ermínio)

Valquíria Candelário, de 24 anos, acredita que são necessários projetos assim para fortalecer a cultura. “É importante manter a cultura indígena mesmo não estando na terra de origem. Tentamos manter a cultura em casa, mesmo não tendo espaço próprio. Esses projetos são importantes para as crianças não ficarem na rua, longe das drogas e do álcool”, pontuou. Na  Aldeia Urbana Darcy Ribeiro vivem 98 famílias, desde 2007.

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