Com atendimento a 89 crianças todos os dias, Instituto pede ajuda financeira

Atuando há nove anos em Campo Grande, o Instituto Maná do Céu, localizado na rua Caraíba, no bairro Jardim Canguru, está com o salário dos seus funcionários e o aluguel do local atrasado, por isso a entidade, que atende diariamente 89 crianças e adolescentes, pede ajuda. De acordo com a presidente do Instituto, Carla Rodrigues, […]

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Crianças atendidas pelo Instituto Maná do Céu (Foto: Divulgação/Instituto Maná do Céu)
Crianças atendidas pelo Instituto Maná do Céu (Foto: Divulgação/Instituto Maná do Céu)

Atuando há nove anos em Campo Grande, o Instituto Maná do Céu, localizado na rua Caraíba, no bairro Jardim Canguru, está com o salário dos seus funcionários e o aluguel do local atrasado, por isso a entidade, que atende diariamente 89 crianças e adolescentes, pede ajuda.

De acordo com a presidente do Instituto, Carla Rodrigues, 35 anos, por mês a organização gasta em média R$ 11 mil com o atendimento das crianças e também da comunidade do entorno. “Fazemos uma média de 3 mil atendimentos de famílias por mês, com doação de alimentos perecíveis toda sexta-feira, consulta médica em duas segundas-feiras do mês e atendimento previdenciário”.

A arrecadação de alimentos, segundo Carla, não para porque o Instituto oferece diariamente quatro refeições às crianças atendidas. Por mês são em torno de 7 mil refeições. “Os alimentos a gente consegue arrecadar com supermercados e algumas pessoas nos doam também”.

Porém, o problema maior se encontra no pagamento dos 10 funcionários que atuam na entidade e no aluguel do espaço físico do Instituto. A entidade recebe apoio financeiro da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), entretanto, conforme a presidente, este ano foram repassadas apenas três parcelas. Em média, o recurso é de cerca de R$ 3,5 mil por mês.

O valor, contudo, não cobre nem metade do que é necessário para manter o local e o Instituto Maná do Céu se mantém com a ajuda da população. Além dos contratados, outras cinco pessoas da comunidade atuam no local como voluntários.

A instituição completa 10 anos em agosto deste ano e, segundo Carla, a intenção era fazer uma pastelada para ajudar nos custos do local, porém, não há verba “nem para comprar o mínimo” para realizar o evento, afirma a presidente.

O local atende as crianças e adolescente no contra turno escolar. São oferecidas oficinas de música e teatro, incentivo à leitura, recreação, psicólogo e assistente social, além de alimentação. Nestas férias o local não irá fechar e ainda oferecerá dois dias de acampamento em uma chácara, com tudo pago, para os atendidos no projeto.

Por isso, a presidente pede que quem puder ajudar, com qualquer quantia, que deposite na conta da entidade, na Caixa Econômica Federal, Operadora 003, Conta Corrente 415-3 e Agência 2112.

A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber o motivo do atraso do repasse, porém, a administração afirma que não tem valores em atraso em relação a essa entidade. Em nota, a SAS garante que “em 05/06/2019 foi efetuado o pagamento do valor de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) correspondentes as parcelas de janeiro a maio e em 25/06 foi encaminhado para o financeiro para o pagamento referente a parcela de junho”.

(Matéria atualizada às 17h do dia 2/07 para correção de informações). 

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