Uma recém-nascida está internada na Maternidade Cândido Mariano após sofrer fratura na clavícula e ter o osso deslocado durante o parto em . O caso aconteceu no último sábado (2) e família da criança reclama da maternidade.

A tia do bebê disse ao Jornal Midiamax que durante o parto normal da irmã, os médicos teriam percebido que a menina teria dificuldade para nascer e, por isso, utilizaram um fórceps de alívio para reduzir o tempo do parto. Durante o procedimento, o bebê foi lesionado.

“Não deram nenhuma justificativa. As enfermeiras ainda comentaram ‘o bom é que [o osso] cola rápido'. Dá uma dó dela, ela chora o tempo todo com dores”, disse a tia da criança à reportagem. A mãe da menina recebeu alta hospitalar, mas ainda não pode ir para casa com a filha nos braços, pois a bebê ainda segue em observação no hospital.

Em contato com a assessoria de imprensa da maternidade, foi dito que o procedimento precisou ser feito, pois os ombros da criança estavam sem espaço para passar pelo canal. Sobre a cesárea, o hospital explicou que o bebê já estava muito encaixado para o parto e procedimento cirúrgico foi descartado.

Confira a nota:

A paciente deu entrada na Maternidade Cândido Mariano na madrugada do dia 02/11/19, em início de trabalho de parto.

Foi acompanhada pela equipe médica e de de plantão durante todo o dia, onde as contrações uterinas, batimentos cardíacos do bebê e dilatação do colo do útero mostraram evolução normal. Entretanto, já no fim do dia, quando estava com dilatação total e o bebê bem encaixado no canal de parto, houve dificuldade para expulsão espontânea do mesmo, apesar de todo o esforço feito pela paciente. Para evitar que o bebê entrasse em sofrimento fetal, o médico plantonista se utilizou de um fórceps de alívio, abreviando o nascimento. De imediato, o bebê foi avaliado pelo pediatra de plantão que constatou uma fratura na clavícula e imediatamente já iniciou o tratamento (imobilização).

Esse tipo de complicação pode ocorrer subitamente, já no período expulsivo do parto, quando os ombros não têm espaço suficiente para atravessar o canal. E como o bebê já estava muito encaixado, não havia mais como realizar uma cesariana. Hoje, o bebê está em boas condições e será encaminhado para acompanhamento especializado até recuperação completa da fratura.