Após parceria com a Prefeitura, telhado da ‘Antiga Rodoviária’ receberá manutenção

Uma parceria firmada nesta terça-feira (19) entre a administração do Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste – a ‘Antiga Rodoviária’ – e a Prefeitura de Campo Grande permitirá que partes do telhado, principalmente as afetadas pelas chuvas das últimas semanas, sejam reparadas. Com isso, a expectativa é que cenas corriqueiras de goteiras, infiltrações e até […]

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(Foto: Arquivo Midiamax)
(Foto: Arquivo Midiamax)

Uma parceria firmada nesta terça-feira (19) entre a administração do Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste – a ‘Antiga Rodoviária’ – e a Prefeitura de Campo Grande permitirá que partes do telhado, principalmente as afetadas pelas chuvas das últimas semanas, sejam reparadas. Com isso, a expectativa é que cenas corriqueiras de goteiras, infiltrações e até de pequenos alagamentos cheguem ao fim.

De acordo com Rosane Nely Lima, síndica do estabelecimento, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) destinará as telhas e o Condomínio entrará com a mão de obra. “Esse trabalho vai começar o mais breve possível. Talvez enfrentemos alguma burocracia na liberação, mas no que depender do Condomínio a obra começará imediatamente”, destaca a síndica.

Após parceria com a Prefeitura, telhado da 'Antiga Rodoviária' receberá manutenção
Rosane Nely Lima, a síndica da ‘Antiga Rodoviária’ (Foto: Minamar Júnior | Jornal Midiamax)

A síndica detalha que, devido as chuvas e ventanias, diversos trechos da cobertura do prédio foram destelhadas. “Temos cerca de 100 telhas para substituir e realinhar. Mas, vale lembrar que é um prédio de mais de 40 anos que só agora está tendo manutenção. Esperamos deixar esse problema no passado”, detalha Rosane.

Funcionando com um alvará provisório do Corpo de Bombeiros, que vale até 17 de abril, o prédio da ‘Antiga Rodoviária’ enfrenta – desde a desativação do terminal de embarque e desembarque de passageiros da Capital, em 2019 – problemas relacionados ao abandono e à falta de recursos.

Resiliência

Segundo a administração do prédio, a inadimplência de proprietários é um dos maiores empecilhos. Além disso, o entorno do prédio, localizado no bairro Amambaí, presenciou a região ser tomada por moradores de rua e dependentes químicos nos últimos anos.

Apesar dos problemas complexos, a meta atual é providenciar as exigências do Corpo de Bombeiros para que o alvará provisório seja mantido. “Dificuldades a gente sempre enfrentou, e não vai ser agora que as coisas vão aliviar. Estamos trabalhando firme para conseguir garantir as exigências. E este ano o prefeito Marquinhos Trad já garantiu que olhará por nós”, revela a síndica.

Ela se refere a compromisso firmado pelo prefeito de buscar recursos para revitalizar o prédio. Em 2018, Trad esteve em Brasília para conseguir liberação de cerca de R$ 15,5 milhões, que possibilitariam a recuperação dos 6 mil m² de área pública do local.

Além disso, a administração também espera receber judicialmente cerca R$ 1,7 milhão decorrentes de dívidas de condomínio – alguns dos 95 proprietários teriam dívidas de mais de 15 anos que jamais teriam sido cobrados antes da gestão de Rosane.

“Isso também ficou no passado, porque temos assessoria jurídica que faz a cobrança caso o atraso chegue a três meses. Atualmente, são cerca de 50 comerciantes, muitos deles locatários, que mantém o prédio aberto. À medida que formos recebendo esses atrasados, investiremos em benfeitorias. O que queremos deixar bem claro é que não vamos desistir”, conclui.

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