Após audiência de 3 horas, trabalhadores da Engelmig aceitam proposta e terminam greve

A audiência de mediação de ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) de trabalhadores da empresa Engelmig, terceirizada da Energisa, realizada na tarde da quarta-feira (19), culminou na aceitação de proposta e pos fim à paralisação da categoria. A mediação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 24° Região, presidida pelo juiz Flávio da Costa Higa, durou […]

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Foto: Divulgação | Sinergia-MS
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A audiência de mediação de ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) de trabalhadores da empresa Engelmig, terceirizada da Energisa, realizada na tarde da quarta-feira (19), culminou na aceitação de proposta e pos fim à paralisação da categoria.

A mediação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 24° Região, presidida pelo juiz Flávio da Costa Higa, durou cerca de três horas. Representantes da Engelmig apresentaram a proposta ao Sinergia-MS (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia no Estado de Mato Grosso do Sul), posteriormente aceita em assembleia.

A proposta aceita garante 3% de reajuste salarial – 0,5% de ganho real; aumento de 8% no vale-extra de natal (vale peru), passando de R$ 125,00 para R$ 135,00, com pagamento no prazo de 5 dias úteis, contados a partir da aceitação da proposta; aumento de 9,3% no vale-alimentação, passando de R$ 21,50 para R$ 23,50; manutenção da data-base e de todas as demais cláusulas sociais; e não desconto do dia de paralisação no dia 17 de dezembro. Os pagamentos são retroativos a 1º de novembro, data-base da categoria.

“Nós percebemos que o juiz é muito coerente, é muito humano, e soube entender os dois lados, tanto da empresa quanto do trabalhador, e nós saímos com uma boa proposta. Foi fundamental a presença da comissão de trabalhadores na audiência e a participação da categoria na greve e nas assembleias”, destacou o presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas.

De acordo com o assessor jurídico do Sinergia-MS, Alexandre Cantero, ainda não foi o acordo almejado pelo sindicato e pelos trabalhadores, porém, considerando o cenário adverso quanto à economia, empregabilidade e direitos trabalhistas, o resultado alcançado foi favorável para a categoria.

“Foi uma negociação positiva porque os trabalhadores exerceram seu direito de greve pela melhoria salarial, e a partir desse movimento grevista foi instaurado o dissídio coletivo. Tivemos uma mediação muito positiva da Justiça do Trabalho e uma atuação firme não só do sindicato, como da comissão de trabalhadores”, avaliou Cantero.

(Com informações da assessoria)

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