Após ameaças falsas de massacre, deputados querem plano estratégico nas escolas

Depois do Massacre de Suzano, que vitimou 11 pessoas – entre elas, sete crianças – parlamentares querem se antecipar. Quatro projetos chegaram a ser apresentados, mas todos fracassaram, sem mesmo ir ao plenário, por serem inconstitucionais. Agora, deputados querem bolar plano estratégico de segurança para evitar que a tragédias como essa aconteçam em Mato Grosso […]

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Deputados durante sessão na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: Wagner Guimaraes/ALMS)
Deputados durante sessão na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: Wagner Guimaraes/ALMS)

Depois do Massacre de Suzano, que vitimou 11 pessoas – entre elas, sete crianças – parlamentares querem se antecipar. Quatro projetos chegaram a ser apresentados, mas todos fracassaram, sem mesmo ir ao plenário, por serem inconstitucionais. Agora, deputados querem bolar plano estratégico de segurança para evitar que a tragédias como essa aconteçam em Mato Grosso do Sul.

A tragédia deu início a uma série de falsas ameaças, que se tornaram rotina em escolas no Estado. Em comum, a maioria das ocorrências reportadas apontam a existência de redes wi-fi – provavelmente roteadas de celulares – que são nomeadas com dizeres ameaçadores.

Na semana passada, em Nova Andradina, uma escola precisou ser evacuada por alunos e funcionários, por motivos de segurança. Algumas pessoas passaram mal, outras choravam muito.

A Polícia Militar esteve no local e aluno de 16, apontado como suspeito, deverá ser ouvido. Aos alunos, ele demonstraria interesses por armas de fogo e apologia a crimes de ódio. Na Capital, não é diferente.

Um aluno do 7º ano do ensino fundamental de uma escola particular de Campo Grande foi afastado das aulas após ser apontado como autor de ameaça de massacre na unidade escolar. O jovem teria, inclusive, lista com nome de colegas e professores que seriam alvos do suposto ataque.

Ele teria dito a uma colega da mesma sala para não comparecer à aula no dia seguinte, porque “algo iria acontecer”. A menina contou aos pais, que acionaram a direção da escola, pedindo a expulsão dele, e também à polícia. Ele passa por acompanhamento psicológico há tempos e, agora, por revista.

“É preciso agir, planejar, antecipar aos acontecimentos trágicos”, defendeu deputado Coronel David (PSL) ao sugerir ampliação dos trabalhos desempenhados pela Polícia Militar nas escolas. A criação do plano estratégico será debatida a partir das 15h, na Assembleia Legislativa.

 

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