Após ameaças de ataque, pais querem mais segurança nas escolas de Campo Grande

Após vários casos de ameaças de ataques a escolas públicas em Campo Grande, pais e alunos da escola estadual José Barbosa Rodrigues, do bairro Universitário, se mobilizaram e criaram uma comissão para pedir providências e mais segurança ao poder público. Conforme informações do diretor da escola, Edvaldo Lourenço da Silva, hoje essa comissão se reuniu […]

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Após vários casos de ameaças de ataques a escolas públicas em Campo Grande, pais e alunos da escola estadual José Barbosa Rodrigues, do bairro Universitário, se mobilizaram e criaram uma comissão para pedir providências e mais segurança ao poder público.

Conforme informações do diretor da escola, Edvaldo Lourenço da Silva, hoje essa comissão se reuniu e definiu que cinco pessoas, entre pais e alunos, irão até a Secretaria de Educação tentar marcar uma reunião. “Eles querem que o poder público tome providências, estão tentando marcar uma reunião para discutir esses assuntos referentes a esses episódios”, esclarece o diretor.

Após ameaças de ataque, pais querem mais segurança nas escolas de Campo Grande
Edvaldo Lourenço, diretor da escola José Barbosa Rodrigues. Foto: Minamar Junior

De acordo com o diretor, essa comissão foi criada pois os pais estão preocupados com a segurança dos alunos dentro das escolas, após onda de ameaças de ataques que se intensificaram na semana passada.

Essa comissão também irá marcar reuniões com todos os pais de alunos da escola e com representantes da segurança pública. “Os pais queriam que tivesse uma viatura da polícia na frente da escola”.

“Na sexta (feira), conversamos com alunos e já verificamos que têm alguns que ainda estão abalados com a situação. Uma mãe veio nos procurar hoje para avisar que sua filha não veio à escola na sexta e faltou hoje novamente pois está com medo”, relata.

Clima na escola

O diretor contou que ainda não foram identificados os autores pelas ameaças e que agora as investigações estão sob a responsabilidade da Polícia Civil. “Chegaram a nos passar um nome de aluno, mas constatamos que esse aluno nem estava na escola no dia e não havia nada que o incriminasse”, conta.

Ainda conforme o diretor, desde sexta-feira passada as aulas seguem normais, e que nesta segunda-feira (1), houve 100% de presença dos alunos.

Ameaças

O primeiro caso em Campo Grande foi no dia 20 de março, quando policiais militares da Ronda Escolar e da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) apreenderam, na tarde desta quarta-feira (20), dois adolescentes que ameaçavam explodir a Escola Estadual Blanche dos Santos Pereira, localizada no Jardim Tijuca, em Campo Grande.

Suposto bilhete deixado em uma sala de aula de uma escola estadual, no bairro Vila Vilas Boas, em Campo Grande, no início da tarde desta quinta-feira (28), assustou alunos. O bilhete dizia que haveria um massacre as 14h40, horário da saída dos estudantes. Também foi criada uma rede Wifi com o nome ‘Massacre14h40’.

Ameaça de ataque a uma escola pública de Campo Grande, mobilizou equipes policiais na tarde dessa quinta-feira (28). A escola acionou os pais, que buscaram os alunos na Escola Estadual José Barbosa Rodrigues, no bairro Universitário. A diretora adjunta da unidade, Célia Ferreira, informou que foi encontrada uma rede Wifi, denominada ‘massacre14h40’, o que assustou os alunos.

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