Agentes realizam vistorias em imóveis para combater criadouros de mosquito

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande, por meio da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), iniciou nesta semana uma força-tarefa para vistoriar imóveis e ajudar a eliminar focos e potenciais criadouros do mosquito aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya – nas áreas onde o Levantamento Rápido de Infestação […]

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(Foto: Divulgação/PMCG)
(Foto: Divulgação/PMCG)

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande, por meio da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), iniciou nesta semana uma força-tarefa para vistoriar imóveis e ajudar a eliminar focos e potenciais criadouros do mosquito aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya – nas áreas onde o Levantamento Rápido de Infestação do Aedes, realizado no mês de novembro, apontou índices superiores a 1%, o que coloca estes locais em alerta. A primeira região a receber os trabalhos foi a do Segredo e a ação deve se expandir para as demais localidades até o fim do ano.

Na última terça (19) e quarta-feira (20) os agentes estiveram percorrendo os bairros localizados na área de abrangência das UBSF Jardim Azaleia, UBSF Jardim Seminário e da UBS São Francisco que, inclusive, registrou o segundo maior índice de infestação (2.9%), ficando atrás somente da área da UBS 26 de agosto, que teve 3.6%.

Ao todo foram aproximadamente 1,2 mil imóveis inspecionados e mil depósitos eliminados, com mais de 40 agentes envolvidos. Além da realização do chamado trabalho mecânico, com a eliminação de focos, os moradores também recebem orientações sobre a maneira correta de prevenir a proliferação do mosquito, evitando o acumulo indevido de materiais inservíveis de pequeno ou grande volume que possam acumular água e se tornar criadouros.

De acordo com a Sesau, neste ano, Campo Grande enfrentou uma das maiores epidemias de dengue já registradas. Foram R$27 milhões empenhados na compra de insumos, medicamentos e pagamento de plantões para reforço no atendimento.

De janeiro até o dia 19 de novembro foram registrados 16.547 casos confirmados de dengue no município. Somente em março, onde ocorreu o pico da epidemia, foram 9.721 notificações. Oito pessoas foram vítimas fatais da doença.  Casos de zika e chikungunya foram 431 e 235, respectivamente.

Prevenção

Para evitar a doença, é preciso se atentar em alguns cuidados básicos no dia a dia e manter sempre o ambiente protegido contra os focos. Nas lajes e calhas, tire folhas e tudo o que impeça o escoamento da água; pneus velhos ou que não estão sendo utilizados devem ser guardados em locais secos e cobertos; bordas de fontes e piscinas devem ser lavadas com escova semanalmente; pratos de vasos de flores e de plantas devem ser preenchidos com areia; garrafas e embalagens PET podem ser encaminhadas para a coleta seletiva ou guardadas de boca para baixo.

Além disso, as caixas d’água devem estar sempre bem tampadas; busque colocar água sanitária em ralos e locais que possam ter água parada; o lixo deve ser colocado em sacos plásticos fechados e depositados em lixeiras, que também devem estar tampadas; potes de água de animais domésticos devem ser lavados com água e sabão; materiais de construção devem ser armazenados em ambientes cobertos e secos.

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