Agência fecha e deixa ‘na mão’ estudantes que pagaram por intercâmbio
Campo-grandenses que investiram dinheiro para estudar e morar fora do Brasil temem o rumo que o sonho pode tomar. No Facebook, a Time 2 Travel, agência de intercâmbio contratada por estudantes da Capital, anunciou em 17 de junho que encerraria as atividades devido às condições financeiras. A empresa, que é de São Paulo, afirma que […]
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Campo-grandenses que investiram dinheiro para estudar e morar fora do Brasil temem o rumo que o sonho pode tomar. No Facebook, a Time 2 Travel, agência de intercâmbio contratada por estudantes da Capital, anunciou em 17 de junho que encerraria as atividades devido às condições financeiras.
A empresa, que é de São Paulo, afirma que um canal direto para negociações com clientes foi criado para resolver os problemas. Contudo, quem contratou o programa relata que não tem retorno da agência há dias.
Uma estudante de Arquitetura de Campo Grande, que prefere não se identificar, está com a viagem à Irlanda marcada para o começo de julho. Com as passagens compradas, a estudante relata que já pagou todo o curso, algo em torno de R$ 10 mil para 25 semanas de curso na escola Icot, em Cork, mais oito semanas de férias. Nesta semana, foi surpreendida com o anúncio da empresa.
Ela conta que a agência funcionava como intermédio dos estudantes com a instituição de ensino e, por isso, recebia os valores dos contratos. “Eles que fazem todo o trabalho, pois muitos alunos não falam inglês. E isso é o diferencial, também oferecem transfer, auxílio para abrir conta em banco, tour na cidade, coisas que quem fecha direto com a escola não tem. Isso acaba sendo atrativo”.
“Quem estava chegando no país, não foi recebido pelo transfers nos aeroportos, as acomodações estavam fechadas e o dinheiro que está nas contas abertas pela empresa não foi depositado. Quem estava nas acomodações foi expulso”.
Mesmo com o cenário incerto, ela afirma que vai embarcar para evitar prejuízo de, no mínimo, R$ 4 mil caso os bilhetes não sejam usados, pois não há reembolso. Em seu caso, a escola confirmou que a agência fechada não fez a pré-matrícula necessária para garantir a vaga e ela terá de fechar tudo de última hora.
O receio é não conseguir o acesso à conta para mexer no dinheiro, necessário para comprovação do visto de entrada na Irlanda. Segundo a estudante, os e-mails enviados para empresa não são respondidos e as ligações também não atendidas. Casos parecidos vivenciam outros moradores da Capital.
Em uma das situações, um casal chegou a vender o veículo para deixar o Brasil, além de investir R$ 30 mil, e outro estudante deu entrada no processo.
Estudantes de outras localidades do País, mas que estão na Irlanda, relataram ao jornal Extra, em 18 de junho, que há casos de pessoas que contrataram um cartão pré-pago que seria carregado na chegada. Contudo, o dinheiro não foi creditado.
No anúncio, a Time 2 Travel afirmou que estava entrando em contato “com parceiros educacionais, outras agências e órgãos para fazer o que for possível para que o projeto do seu intercâmbio continue de pé”. A empresa pediu, ainda, que nenhum pagamento fosse efetuado até “uma possível solução ser discutida”.
A reportagem do Jornal Midiamax enviou email, mas a agência de intercâmbio não respondeu até o fechamento e publicação deste texto.
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