Acidente: Passageiros reclamam de abandono

Algumas das vítimas do acidente ocorrido na madrugada desta terça-feira no trecho entre Ponta Porã e Dourados reclamaram de descaso da empresa Expresso Queiróz. Quatro passageiros ainda aguardavam na frente do Hospital da Vida  um posicionamento oficial a respeito do que iria acontecer com elas. Apesar de atendidas e já liberadas pelos médicos, elas estavam […]

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Passageiros esperam mais de sete horas no hospital
Passageiros esperam mais de sete horas no hospital

Algumas das vítimas do acidente ocorrido na madrugada desta terça-feira no trecho entre Ponta Porã e Dourados reclamaram de descaso da empresa Expresso Queiróz. Quatro passageiros ainda aguardavam na frente do Hospital da Vida  um posicionamento oficial a respeito do que iria acontecer com elas. Apesar de atendidas e já liberadas pelos médicos, elas estavam há mais de sete horas sem alimentação.

“O moço da empresa chegou aqui, entrou no hospital e praticamente nem perguntou direito como é que a gente estava se sentindo”, reclama  Domingo Insarraulde, 60 anos, umas vítimas do acidente. “Acho isso uma falta de respeito. Estou desde as três horas da manhã sem comer nada”, disse ele.

O sentimento da dona de casa Eva Santana Rodrigues, 54 anos,  não é diferente. Ela também aguarda angustiada, saber ao certo o que irá acontecer de agora em diante. “Meu destino é Campo Grande, mas até agora ainda estou meio confusa. Não sei ainda como é que vou me sentir quando entrar novamente no ônibus”, conta a passageira.

De acordo com informações apuradas junto ao Hospital da Vida, três pessoas que estavam no ônibus da empresa Expresso Queiroz continuam internadas em estado grave. Elas foram identificadas como: Roberto Aguileira Filho, 58 anos, Dionizia Maidana, 59 anos, e Rosana Aparecida Amarila, de 49 anos.

Dos 32 passageiros, 13 foram encaminhados ao hospital, entre eles, uma criança, que seguia com o pai para Campo Grande, onde iria fazer tratamento médico. Até o presente momento dez já receberam alta.

Até o fechamento desta matéria a empresa ainda não tinha se manifestado sobre a reclamacão dos passageiros.

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